CHOCANTE: Cientista afirma que, em 21 anos, algo irreversível ocorrerá
Em 21 anos, Ray Kurzweil prevê que ocorrerá a ‘singularidade’, algo que vai revolucionar a inteligência humana e como vemos a dicotomia 'humano vs. máquina'.
A teoria da singularidade tem intrigado cientistas e futuristas por décadas, e poucos nomes estão tão fortemente associados a essa ideia quanto Ray Kurzweil.
Autor, inventor e cientista da computação, Kurzweil é conhecido por suas previsões ousadas sobre o futuro da inteligência artificial (IA) e a transformação da humanidade.
Em seu novo livro, ‘The Singularity Is Nearer’ (em tradução livre: ‘A singularidade está ainda mais próxima’), ele reafirma suas previsões anteriores, de que até 2045 a humanidade alcançará a singularidade — o ponto em que a IA superará a inteligência humana e a fusão entre homem e máquina se tornará inevitável.
O que é a singularidade?
Kurzweil utiliza o termo singularidade para descrever um futuro em que a inteligência humana será ampliada a níveis inimagináveis por meio da integração com a IA.
Ele prevê que essa fusão ocorrerá por meio de interfaces cérebro-computador, possibilitadas por nanobots inseridos de forma não invasiva em nossos cérebros.
Esses nanobots, menores que células sanguíneas, permitirão que nossa mente se conecte diretamente à nuvem, expandindo nossa inteligência um milhão de vezes até 2045.
Previsões para 2029 e 2045
Kurzweil é conhecido por sua visão otimista da tecnologia e acredita que, em breve, a IA alcançará o nível de inteligência humana em várias áreas, um marco que ele prevê para 2029.
A partir desse ponto, a evolução tecnológica será exponencial, culminando na singularidade em meados do século. Segundo ele:
“Estamos nos aproximando rapidamente de um futuro em que a inteligência artificial se integrará de forma intrínseca à condição humana”.
A revolução na consciência humana
A singularidade, de acordo com Kurzweil, não será apenas um salto em capacidade cognitiva, mas também uma revolução na nossa percepção de consciência e existência.
Ele prevê que tal fusão permitirá que os humanos transcendam suas limitações biológicas, resultando em uma nova era de longevidade e consciência ampliada. Em suas palavras:
“Vamos expandir nossa inteligência e consciência de formas que hoje são difíceis de imaginar”.
Desafios e benefícios da singularidade
Apesar do entusiasmo, Kurzweil reconhece que o caminho até a singularidade apresenta desafios significativos.
Ele aponta a necessidade de aprimorar o poder de computação, criar melhores algoritmos e resolver questões éticas e sociais que surgirão com o advento dessa nova era.
Entre as preocupações estão a segurança da IA e as implicações sociais de uma sociedade na qual a inteligência é profundamente aumentada por tecnologia.
No entanto, Kurzweil é categórico ao afirmar que os benefícios da singularidade superam os riscos.
Ele acredita que a tecnologia não só resolverá problemas complexos, como também melhorará a qualidade de vida em todos os aspectos, desde a saúde até a economia.
Será um futuro fantástico, segundo ele, argumentando que a singularidade abrirá portas para oportunidades inimagináveis.
Longevidade e imortalidade: um futuro próximo?
Uma das previsões mais audaciosas de Kurzweil é a chamada velocidade de escape da longevidade.
Ele acredita que, já na década de 2030, seremos capazes de alcançar avanços tecnológicos suficientes para prolongar a vida humana indefinidamente, chegando a um ponto em que a cada ano que vivemos, a ciência nos devolverá mais de um ano em expectativa de vida.
Esse conceito desafia não só a biologia como a conhecemos, mas também a própria noção de mortalidade.
Estamos preparados para a singularidade?
Ainda que as ideias de Kurzweil possam parecer saídas de um filme de ficção científica, o progresso recente em IA e tecnologia dá suporte às suas previsões.
A rápida evolução de modelos de linguagem, como o ChatGPT, e avanços em interfaces cérebro-máquina sugerem que a singularidade pode não estar tão distante quanto alguns imaginam. Para Kurzweil, o futuro é claro:
“A singularidade está mais perto do que nunca. Em 21 anos, o mundo como conhecemos será irreconhecível.”
*Com informações de The Guardian e Popular Mechanics.
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