Ciência revela de quanto tempo livre precisamos para ser felizes

Excesso de tempo livre também pode ser prejudicial ao contentamento humano.

O que é preciso para ser feliz? Essa pergunta intriga e tem respostas variadas. Para muitos, o tempo livre é essencial para obter satisfação pessoal.

Afinal de contas, os momentos de lazer são importantes para o descanso da mente e dedicação àquilo que se gosta. Vários especialistas em comportamento atestam que esses períodos são válidos para o ser humano.

Um estudo realizado por duas universidades dos EUA aponta o período necessário para a felicidade e indica que o excesso de tempo livre pode ser nocivo em algumas situações.

Tempo de descanso ideal para ser feliz

Qual o segredo para ser feliz

Ciência responde perguntas sobre a felicidade – Imagem: Pixabay/Reprodução

Durante a pesquisa, foram entrevistados 21 mil moradores locais entre os anos de 2012 e 2013. Na oportunidade, o levantamento considerou o que cada participante fez, em detalhes, nas suas 24 horas anteriores.

Os especialistas levaram em conta até mesmo o momento em que as pessoas ficavam sentadas no sofá, sem fazer nada. Com isso, foi definido o período ideal para obter satisfação existencial: de duas a três horas livres por dia.

Segundo os pesquisadores, isso é imprescindível para conseguir se desligar do trabalho e voltar para si, em momentos de pleno relaxamento.

A pesquisa não considerou tarefas domésticas, como preparar refeições, nem a prática de atividades físicas, mesmo que isso seja visto por muitos como um momento de lazer.

O estudo avalia que fazer esportes e cozinhar são atividades produtivas, mesmo fora do ambiente do trabalho. O foco é mostrar a felicidade em instantes de total descanso, sem a preocupação com algo específico.

Excesso de tempo é prejudicial

O estudo concluiu ainda que ficar muito tempo livre, sem fazer nada, também é nocivo. Dados de 13.500 funcionários de empresas, coletados entre os anos de 1992 e 2008, nos Estados Unidos, ilustram essa situação.

Na ocasião, quando as três horas de lazer foram excedidas, a curva estagnou e não se notou aumento de felicidade.

Aliás, quem ficou mais de cinco horas sem ocupação, sentiu que deveria produzir algo. O tempo de ócio gerou incômodo nos entrevistados, gerando a necessidade de realizar atividades específicas.

Marissa A. Sharif, principal autora do estudo, afirma que muito tempo livre nem sempre é melhor, embora pouco tempo livre seja bastante prejudicial. O ideal é balancear momentos de ócio com alguma produtividade.

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