Revolução na Astronomia: Cientistas conseguem observar o “Planeta de Star Wars” por meio de um telescópio terrestre

Nova observação se deu pelo modelo chamado de processo de velocidade radial, que analisa os efeitos gravitacionais do planeta.

Mesmo quem nunca assistiu a franquia Star Wars certamente já ouviu falar dessa série que atrai uma multidão de fãs no mundo inteiro. Mas algo que só os fãs verdadeiros da saga sabem é que o planeta de Star Wars, Tattoine, tem uma versão real. No caso, trata-se do Kepler-16b, que assim como na série, se encontra na órbita de duas estrelas a mais de 200 anos-luz da Terra.

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Conheça a história do Kepler-16b

A primeira vez que o Kepler-16b foi visto foi em 2011, através de uma sonda que possibilita que os cientistas enxerguem uma estrela do sistema escurecer. Esse é o “método de trânsito”, responsável por avistar a versão real do planeta de Tattoine, que está na constelação de Cygnus, durante a missão Kepler.

Assim, o método de trânsito trabalha com a ideia de que o escurecer de uma estrela é a consequência da passagem de um planeta. Ou seja, enquanto o planeta passa entre o campo de visão da sonda e o astro monitorado, a estrela escurece.

Sendo assim, essa nova observação é revolucionária, pois aconteceu por meio de um telescópio terrestre, e bem modesto, diga-se de passagem. Com apenas 1,93 metro, ou 75 polegadas, um telescópio na França conseguiu avistar o planeta através do “processo de velocidade radial”.

O que é o processo de velocidade radial?

De forma simplificada, esse processo funciona como uma espécie de análise dos efeitos gravitacionais, que são consequências da interação entre o planeta e sua estrela. Sendo assim, esses efeitos são “puxados” para que seja possível realizar a observação, o que é bastante revolucionário.

Afinal, essa observação foi mais eficiente e possui um menor custo, de modo que novas pesquisas que utilizam esse modelo terão mais destaque. Como é de se imaginar, essa notícia aqueceu a comunidade científica e também os fãs de Star Wars. Para ler o estudo completo, você pode acessar o site do jornal científico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society e conferir mais sobre o planeta de Star Wars.

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