Clonagem de pets tornou-se tendência nos últimos anos; Homem ficou conhecido pela prática
O objetivo era clonar Missy, a cadela de Joan Hawthorne, companheira de John Sperling.
A clonagem é um processo pelo qual um organismo é reproduzido a partir de uma única célula ou fragmento de tecido, criando uma cópia exata do organismo original. A clonagem pode ocorrer naturalmente, mas também pode ser feita em laboratório, usando técnicas de biotecnologia. Um bilionário começou a clonar pets e agora isso vem se popularizando. Saiba mais.
Como tudo começou
O objetivo era clonar Missy, a cadela de Joan Hawthorne, companheira de John Sperling, um bilionário do ramo educacional, falecido em 2014, que financiou as pesquisas e experimentos. Missy era uma mistura de border collie e husky e ainda estava viva e saudável.
No entanto, a meta de gerar outra Missy não foi atingida até o fim do projeto. Isso porque os cachorros são alguns dos mamíferos mais difíceis de serem replicados.
Mesmo assim, ele entrou para a história: produziu o primeiro animal doméstico clonado do mundo, a gata CC (Carbon Copy ou CopyCat), em 2001.
Porém, a gata era fisicamente bem diferente da original. É algo que pode acontecer na clonagem, pois o DNA igual não significa necessariamente uma aparência idêntica.
Os experimentos continuaram e, nos anos seguintes, a empresa conseguiu clonar outros três gatos. Desta vez eles eram bem parecidos.
Em 2004, finalmente, entregou a primeira clonagem encomendada por um cliente: o gato Little Nicky, cópia de um maine coon, que morreu aos 17 anos.
Projeto Missy realizado com sucesso
Em 2007, na Coreia do Sul, foram utilizadas as células de Missy que haviam sido preservadas para finalmente realizar o sonho do bilionário: nasceu Mira, um clone idêntico. Segundo Lou Hawthorne, o equivalente a R$ 75 milhões foram gastos em toda a pesquisa para chegar até Mira.
Nos últimos anos, o procedimento foi se tornando mais eficaz. No entanto, a clonagem de animais tem sido objeto de muita controvérsia, especialmente no que diz respeito à clonagem de animais para consumo humano.
Alguns argumentam que a clonagem de animais para produção de alimentos pode ser mais eficiente e segura do que outras técnicas de melhoramento genético, enquanto outros questionam a segurança e a ética da produção em massa de animais clonados.
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