Co-pilota do acidente do Nepal havia perdido o marido em acidente aéreo há 16 anos
O caso veio à tona após o acidente que aconteceu no último domingo, 15, no Nepal. Co-pilota do acidente perdeu o marido da mesma forma. Entenda.
No último domingo, 15 de janeiro, um acidente aéreo causou grande comoção no mundo inteiro. Após cair na cidade Pokhara, Nepal, o acidente matou todas as pessoas que estavam a bordo, sendo considerado o pior desastre aéreo do país nos últimos 30 anos.
Um caso específico chamou a atenção do público. A co-pilota Anju Khatiwada, que também faleceu devido ao acidente aéreo, havia perdido o marido da mesma forma em 2006. Após o falecimento de Dipak Pokhrel, a família incentivou a mulher a seguir a carreira de aviação.
Na época, a perda foi motivo de muita dor para a mulher e para a família, ficando com um filho pequeno e um vazio no coração. O acidente do último domingo despertou a curiosidade de muita gente para este caso.
De acordo com a família da mulher, a co-pilota era determinada e sonhadora, conseguindo realizar sonhos de toda a sua família mediante ao trabalho. Foram necessários quatro anos após a viuvez para que a mulher se tornasse uma co-pilota. Prontamente, conseguiu ingressar na Yeti Airlines.
Depois de anos ao enfrentar a tragédia do falecido marido, Anju casou novamente e conseguiu superar todos os obstáculos que a vida lhe apresentou. O fato da vida ter tido fim para a co-pilota da forma que seu ex-marido havia falecido é um momento reflexivo para toda a família.
A primeira entre as mulheres, Anju era uma das seis mulheres que trabalham na empresa até o momento, conseguiu acumular 6.400 horas de serviço até o dia trágico do acidente aéreo em Nepal.
“Ela era capitã da companhia aérea e fez voos solo. Ela era uma mulher corajosa”, disse uma colega de trabalho da Yeti Airlines.
A queda do avião em Pokhara deixou destroços espalhados por todo o rio Seti, como se fosse algo totalmente frágil. Após a queda, os possíveis familiares das vítimas cercavam os destroços do avião, esperando que os corpos fossem liberados para realizar a despedida.
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