Com nova plataforma, governo espera diminuir roubos de celulares; entenda como funciona

Saiba mais detalhes sobre essa inovadora e necessária iniciativa.

Imagine um cenário em que você pudesse evitar o pior pesadelo de qualquer proprietário de celular: o roubo ou furto do seu dispositivo. Essa realidade pode estar mais próxima do que imagina, graças a uma inovadora iniciativa do governo.

Em breve, o Ministério da Justiça e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) pretendem lançar um aplicativo e um site que permitirão aos usuários cadastrarem seus telefones com antecedência.

O objetivo é permitir que, em casos de roubo ou furto, pessoas de confiança possam bloquear remotamente o aparelho. A promessa é de uma solução eficaz para minimizar os danos ao dono do celular.

Como o aplicativo pode reduzir os índices de roubo?

A expectativa do governo é que tal medida diminua significativamente o roubo de celulares no Brasil, especialmente sem a necessidade de confronto ou violência.

Para os infratores, o valor de um celular roubado despenca bastante, já que o acesso a aplicativos e informações pessoais se torna quase impossível.

Além disso, empresas como o Google podem desempenhar um papel fundamental, apagando remotamente o sistema operacional Android, transformando o dispositivo em pouco mais do que um pedaço de metal inútil.

Os usuários interessados em utilizar o serviço precisarão cadastrar previamente seus números de celular na plataforma.

(Imagem: divulgação)

Durante esse processo, o dono do aparelho também deverá indicar duas pessoas de confiança que serão autorizadas a tomarem medidas em seu nome, em caso de perda ou roubo do aparelho.

Em situações de roubo ou furto, o proprietário do dispositivo pode entrar na plataforma remotamente a partir de qualquer outro dispositivo com acesso à internet. Isso pode ser feito por um aplicativo específico ou de um site dedicado.

Uma vez na plataforma, o dono do celular consegue acionar uma ou ambas as pessoas de confiança previamente cadastradas. Elas terão a autorização para tomar medidas em nome do proprietário do dispositivo.

As pessoas de confiança poderão, então, bloquear remotamente o dispositivo, tornando-o inoperável.

O bloqueio não se limita apenas ao acesso aos aplicativos e dados, mas também envolve a notificação das operadoras de telefonia e instituições financeiras, como bancos, que, por sua vez, podem realizar ações adicionais de segurança.

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