Atenção papais: aprendam como ensinar seu filho a dizer ‘obrigado’

Crescemos ouvindo que “por favor” é a palavra mágica que sempre devemos falar para as pessoas, mas e o obrigado? Por que essa palavrinha tão importante também não é ensinada com frequência? Essa palavra não só é uma forma de demonstrar educação, mas também gratidão pelo ato realizado. Por isso, se você é pai ou mãe, confira no artigo de hoje como ensinar o seu filho a dizer “obrigado” e demonstrar o lindo sentimento que é a gratidão.

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A importância da gratidão

De acordo com a Dra. Mayara Mendez, coordenadora do Programa para Deficiências Intelectuais e de Desenvolvimento e Serviços de Saúde Mental no Centro de Desenvolvimento Infantil e Familiar de Providence Saint John, a gratidão é muito importante, mas muitas vezes nós esquecemos de ensiná-la aos nossos filhos.

Ensinar uma criança a dizer “obrigado” é muito mais difícil do que ensiná-la a dizer “por favor”. Haja vista que para receber algo, ela precisa pedir por favor, mas o obrigado só vem após a criança já ter em mãos o que desejava. Com isso, o correto não é persegui-la para que ela diga alguma palavra mágica, mas sim ensiná-la a querer dizer, ou seja, tornar isso um hábito.

Segundo a Dra. Mendez, o ideal não é obrigar o seu filho a dizer “obrigado”, mas sim ensiná-lo a ter gratidão por aquilo que lhe foi feito. Com isso, é importante que essa prática comece em casa, de preferência entre os pais. Por exemplo: comece a agradecer o seu marido por algo que ele fez, ou a sua esposa por algo que ela fez. Demonstrar gratidão na frente da criança é essencial para que ela entenda o verdadeiro valor desse sentimento genuíno.

Outra técnica interessante, mas para quem tem filhos pequenos, é começar a brincar com a criança com bonecos ou personagens que ele goste e, com isso, ensinar através da brincadeira o valor de dizer a palavrinha mágica, mas com o verdadeiro sentimento de gratidão.

Ensinar a gratidão é essencial para o crescimento pessoal de uma criança, até porque quem conhece esse sentimento, reconhece a falta dele, e isso ajuda a filtrar as relações de forma saudável e independente.