Descubra como o jeito de caminhar pode indicar demência
Quem anda 5% mais devagar com o passar dos anos pode ter possibilidade de desenvolver demência. Entenda.
Segundo os especialistas, apresentar um ritmo mais lento à medida que envelhecemos sempre foi um sinal de alerta de uma crescente fragilidade, o que pode levar a outras deficiências. Pesquisas realizadas em pequenos grupos de idosos também descobriram que uma caminhada mais lenta de ano para ano pode ser um sinal precoce de declínio cognitivo. Por isso, entenda melhor neste artigo de que forma o caminhar pode indicar demência.
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Saiba como a velocidade que caminhamos ao longo dos anos pode indicar demência
Segundo estudos recentes, o fato de a velocidade diminuir com o passar dos anos pode indicar demência devido ao acolhimento do hipocampo direito, que é uma porção do cérebro associada à memória.
Segundo o Instituto Nacional do Envelhecimento, nem todos os sinais de declínio cognitivo predispõem à demência posterior: apenas 10% a 20% das pessoas com 65 anos ou mais com comprometimento cognitivo leve desenvolvem demência no ano seguinte. Em muitos casos, os sintomas do CCL podem permanecer os mesmos ou melhorar.
Agora, um novo estudo publicado pela revista JAMA NetWork Open, descobriu que pessoas que caminham cerca de 5% mais devagar a cada ano, ao mesmo tempo em que exibem sinais de processamento mental mais lento, têm maior risco de desenvolver demência. Os resultados demonstram a importância da velocidade para a avaliação de sinais de demência.
“Declínio Duplo” pode ser ainda pior
Na conclusão do estudo, os pesquisadores descobriram que o maior risco de demência estava em casos de “declínio duplo”, ou pessoas que não apenas andavam mais devagar, mas também mostravam sinais de declínio cognitivo. Dessa forma, aqueles que apresentavam esses dois aspectos tinham maior probabilidade de desenvolver demência do que aqueles que só diminuíram a velocidade da caminhada.
Com isso, vale dizer que, segundo estudos, uma forma de evitar ou pelo menos retardar os efeitos da demência é praticar atividades aeróbicas. Isso porque esses exercícios ajudam a aumentar o tamanho do hipocampo, que, consequentemente, amplia a capacidade de memória do indivíduo.
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