Chocolate amargo foi associado à prevenção da depressão
A relação se dá pela composição do chocolate, mas não se sabe ao certo a relação causal.
O chocolate é um alimento muitas vezes colocado como maligno. Entretanto, ele também tem seus pontos positivos se consumido em quantidades menores. Isso se aplica principalmente ao chocolate amargo, que foi inclusive o que teve uma maior relação com a redução de sintomas de depressão.
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O chocolate e a depressão
O chocolate pode ser visto por muitos como um alimento ruim, mas quando ingerido nas quantidades corretas, seu consumo não é prejudicial. Dessa forma, existe uma associação do alimento ao prazer e à felicidade por aqueles que o apreciam. Essa sensação trazida pelo chocolate é um sentimento que atua na proteção contra a depressão. Nesse sentido, existem alguns fatores que contribuem para esse resultado.
O primeiro é que o chocolate contém alguns componentes psicoativos que dão essa sensação de alegria. Em adição a isso, a existência de feniletilamina em sua composição ajuda na regulação do humor.
O chocolate amargo
Contudo, o chocolate amargo está mais associado à depressão, visto que este reduz 70% do risco de ter sintomas depressivos para aqueles que o consomem, de acordo com um estudo da Universidade College London (UCL). Enquanto isso, outros tipos de chocolate conseguem reduzir em média apenas 58% das chances.
Esse fator está associado à maior quantidade de flavonóides, um antioxidante que reduz inflamações e previne o corpo de desenvolver a depressão. Contudo, é importante ter atenção ao interpretar os resultados, pois os estudos não estabelecem uma relação causal.
Por exemplo, há uma possibilidade de pessoas com depressão preferirem sabores mais doces. Além desta, há também a possibilidade de que aqueles que consomem chocolate amargo tenham uma vida mais saudável, e por isso tem menos depressão. Sendo assim, não se pode afirmar que consumir o chocolate amargo vai necessariamente diminuir as chances de depressão, apesar da relação identificada pelo estudo.
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