4 animais considerados ‘fósseis vivos’ que ainda existem no planeta

Do ponto de vista científico, todas as espécies com características pré-históricas já foram consideradas extintas. Contudo, as existentes atualmente carregam traços morfológicos de milhões de anos. É como dizer que esses animais são como “fósseis vivos”, pois suas condições físicas e motoras são bem parecidas com os antigos. Atualmente, existem cerca de 8.400 gêneros com essa característica. Acompanhe o texto e saiba mais!

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Animais considerados “fósseis vivos”

Animais considerados “fósseis vivos”: é um nome popular dado a todos os animais que apresentam características bem próximas do seu primeiro ancestral, ou seja, não sofreram grandes mutações.

Os cientistas, porém, não concordam com essa nomeação, na medida em que fósseis são todos os restos de animais ou registros preservados por anos, não podendo estar vivo.

Segundo dados da Fossilworks Paleobiology Database existem cerca de 8.400 espécies de animais, plantas e microorganismos com essa característica. Dentre eles, os mais conhecidos são o crocodilo, tartarugas e dragões de komodo.

Os animais que guardam heranças pré-históricas

Tartaruga

A tartaruga resistiu ao tempo e toda a sua espécie de quelônios (cágados, jabutis, tartarugas) habitam a terra há mais de 220 milhões de anos. A primeira tartaruga tinha dentes e um sistema auditivo, contudo, ao contrário da atual, sua carapaça era mais maleável.

Crocodilo

A primeira espécie de crocodilo foi datada de 248 milhões de anos atrás. Segundo os cientistas eles conviveram com os dinossauros e foram criando modos de adaptação que os fizeram sobreviver até hoje.

Barata

A barata é aquele inseto que consegue se adaptar a qualquer lugar, dos esgotos aos locais mais insalubres. Essa sua característica a permitiu estar na terra por 300 milhões de anos. As primeiras, no entanto, eram bem maiores, com cerca de 1 metro de comprimento.

Escorpião

O escorpião foi o primeiro artrópode da terra. Eles existem há cerca de 400 milhões de anos. Eles são mais adaptados a locais quentes e úmidos, mas atualmente eles podem ser encontrados em todos os continentes do mundo.