Despacho gratuito de bagagem pode fazer com que a passagem fique mais cara

Medida provisória de despacho de bagagens gratuitas pode fazer com que os preços aumentem.

Em 2016, durante o governo de Michel Temer, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou que as companhias aéreas cobrassem uma taxa pelo despacho da bagagem. O intuito era fazer com que as passagens ficassem mais baratas. Com isso, os passageiros só poderiam despachar malas de mão de até 10kg de forma gratuita.

No entanto, foi aprovada uma medida provisória para que os despachos gratuitos para malas de até 23kg voltasse, e isso tem gerado inseguranças nos passageiros que acham que isso pode fazer com que os preços das passagens subam.

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Tendência das alterações do valor das passagens aéreas com a nova medida

Mesmo tendo sido o intuito inicial do governo retirar a gratuidade do despacho das malas para baratear o valor das passagens, no longo prazo, a medida não teve influência positiva sobre os consumidores. O custo dos voos não só não teve descontos, como também se tornou mais caro ao longo do tempo. De acordo com pesquisas, as viagens aéreas aumentaram em até 45% no último mês de março.

A tendência é que os preços das passagens aéreas aumentem. Isso porque, a partir de 2018, diversos fatores externos impactaram negativamente nos insumos importantes para a manutenção dos aviões e aeroportos, como o aumento do preço do combustível e a alta do dólar. Por isso, o despacho das bagagens não consegue suportar a complexidade de formação dos preços das passagens.

Passagem aérea pode ficar mais cara?

Devido a esses fatores externos, diversas companhias aéreas não se mostraram satisfeitas com a medida provisória sugerida para voltar a conceder gratuidade no despacho das bagagens até 23kg. Além disso, há indícios de que o valor das passagens pode subir para suprir a alta dos custos dos insumos necessários.

Visto que esse processo partiu de uma medida provisória, ainda é preciso que haja a aprovação do Congresso Nacional para que ela comece a valer de forma vitalícia, além do veto ou sanção do presidente.

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