Aranto: conheça a planta que já foi foco dos cientistas na busca pela cura do câncer

Estudos que investigam a viabilidade da erva nesse tipo de tratamento já estão sendo feitos, mas ainda não existe nada conclusivo.

O aranto, planta presente em regiões subtropicais, como Madagascar, é uma erva daninha que se popularizou no Brasil. Com o passar do tempo, ela ficou popularmente conhecida por suas supostas propriedades medicinais. Isso inclui a crença de que ela pode ajudar no tratamento do câncer.

Contudo, alguns especialistas alertam para o uso sem prescrição de ervas medicinais, como o aranto, que aumentam o risco de intoxicação em vez de terem real eficácia.

Estudos que ligam o aranto a tratamentos contra o câncer ainda são preliminares

Os estudos envolvendo o uso do aranto na remissão do câncer ainda são preliminares. Portanto, não há evidências científicas sólidas que comprovem sua eficácia nesse contexto, apesar das altas expectativas.

A maioria das pesquisas sobre a espécie estão em estágios iniciais, sendo necessários mais estudos clínicos para determinar seus reais benefícios. Desse modo, os médicos contraindicam qualquer forma de automedicação com uso dessa erva.

As principais propriedades do aranto

Embora o aranto apresente propriedades potencialmente benéficas, como antioxidantes e anti-inflamatórias, é necessário ter cuidado. Vale lembrar que ele não deve ser considerado um remédio natural alternativo.

Ao concentrar vitaminas A e C, e minerais como ferro, zinco e magnésio, ele vem sendo usado há séculos pelos povos originários. Entretanto, os indígenas têm experiência na manipulação desses insumos e essa ação faz parte do seu vínculo cultural.

Nos laboratórios, os profissionais procuram isolar o veneno e demais substâncias tóxicas dos compostos antioxidantes presentes na erva, a fim de canalizar os valores nutricionais da planta. Infelizmente, o processo para alcançar esses objetivos é um pouco lento.

Nutricionistas revelam preocupação com “chás milagrosos”

Os especialistas que atuam na área da saúde expressam preocupação com a disseminação de chás e produtos “milagrosos” que prometem cura para o câncer. É fundamental buscar informações embasadas cientificamente.

A equipe de nutricionistas da ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), por exemplo, informa que esse ativo não trata tumores cancerígenos.

Vale sempre destacar que, atualmente, os únicos tratamentos seguros contra o câncer são a quimioterapia e a radioterapia. Em certos casos, recomenda-se a realização de cirurgias e a admnistração de alguns medicamentos específicos.

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