Animais declarados extintos reaparecem depois de anos; como a ciência explica?
Mesmo que rara, existe a feliz possibilidade de erro na declaração de extinção de uma espécie.
O processo de extinção é algo que ocorre naturalmente com a evolução de algumas espécies. Porém, o que ocorre em algumas situações é a influência do homem nesse processo, o que impacta no equilíbrio da Terra. A perda de espécies inteiras de forma não natural pode ocasionar diversas complicações para todos nós. Cerca de 200 e 2.000 animais começam o processo de extinção a cada ano. Neste artigo apresentamos alguns desses animais que escaparam da extinção.
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Antigamente, para estabelecer e extinção de uma espécie eram necessários 50 anos sem notificar a aparição de um animal
Para declarar um animal como extinto nem sempre é um processo fácil, pois as vezes são necessárias informações incertas. Isso porque para determinar o fim de uma espécie deve-se identificar o último representante dela, e isso nem sempre acontece de forma exata.
Alguns pontos são considerados para afirmar a extinção, dentre eles: número de adultos reprodutores, distribuição geográfica e degradação de seu habitat.
Confira a lista dos animais já catalogados
- Celacanto – declarado extinto há mais de 60 milhões de anos, esse peixe reapareceu na África do Sul em 1938.
- Takahe – Original da Nova Zelândia, esse pássaro foi declarado extinto em 1898 devido à caça. Porém, 50 anos após, uma nova colônia foi descoberta no alto das montanhas Murchison.
- Társio pigmeu – Este primata foi dado como extinto nos anos de 1920. Eles foram redescobertos por cientistas indonésios em 2008.
- Baleia de Omura – Cientistas descobriram pela primeira vez em 2003 espécimes mortos. Porém, uma década depois, um pequeno grupo de baleias de Omura foi encontrado na costa de Madagascar.
- Musaranho elefante somali – Os cientistas perderam o contato com a espécie em 1970. Com isso, eles acreditavam que estavam extintos. Em 2019, foram avistados novamente em Corno de África.
- O cavalo Cáspio – Uma criadora de cavalos americana chamada Louise Laylin viajou pela montanha do Cáspio e identificou três desses cavalos.
- Sabre de Santa Marta – Tipo raro de beija-flor que estava ameaçado em 1946 e só foi visto novamente no século 20.
- Abelha gigante de Wallace – Foi considerada extinta até 1981. Depois dessa aparição, a espécie só voltou ao radar humano em 2019.
- Caranguejo da Serra Leoa – Não era avistado desde 1955, mas em 2021, um pesquisador conseguiu encontrar seis deles. Eles migraram para o interior, vivendo longe das fontes de água, e se adaptaram ao ar respiratório.
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