Constelações familiares na psicologia: Por que não praticar essa técnica?
Venha descobrir o porquê o conselho não recomenda o uso dessa técnica.
A constelação familiar é uma prática que indica “uma naturalização de lugares fixos dos membros de uma família, a partir de uma rígida hierarquia”, oposta à análise histórico-social necessária. O conselho de psicologia do Paraná recomenda não usar essa prática. Sendo assim, confira agora mesmo no artigo de hoje como funciona essa prática e porque o conselho recomenda não utilizá-la.
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Por que não praticar essa técnica da psicologia?
Tal técnica da psicologia funciona como se fosse um “teatro sem roteiro”, onde o constelando – o paciente, ou seja, a pessoa que traz o tema – escolhe no grupo de pessoas que participam no dia a dia dela – representantes – uma pessoa para ser o seu problema e uma pessoa para representar ela mesma. A constelação familiar tem como principal objetivo trazer a consciência as influências que temos em nossas relações.
O Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) passou a recomendar que os profissionais da área não utilizassem essa técnica. Em justificativa, após uma análise de casos que utilizam esse método como forma de compreensão de fenômenos psíquicos, o conselho produziu um documento que orienta que os profissionais não utilizem essa prática, através de uma norma técnica, visto que, ela não possui cientificidade comprovada. O objetivo da construção desse debate sobre as constelações familiares e o exercício profissional da psicologia é publicar um documento abordando e debatendo sobre a prática dessa técnica e suas incompatibilidades éticas.
Tal prática vai contra o código de ética profissional do psicólogo, as referências técnicas para atuação de psicologia em programas de atenção a mulher em situação de violência, nas resoluções do CFP que tratam questões relacionadas às violências de gênero, orientação sexual, pessoas transexuais e travesti e ao preconceito e discriminação racial.
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