Contaminantes presentes em salame são detectados em teste
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Adolfo Lutz e pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) descobriu o ocorrido.
O salame é um embutido de origem italiana, feito com carne suína e/ou bovina, gordura e temperos, como alho, pimenta e ervas. Esse alimento é muito versátil e pode ser consumido sozinho, como aperitivo, ou utilizado em diversas receitas, como pizzas, sanduíches e saladas. Ele é uma excelente fonte de proteínas e gorduras, mas também é rico em sódio, por isso deve ser consumido com moderação, especialmente por pessoas com hipertensão arterial.
No entanto, uma pesquisa realizada pelo Instituto Adolfo Lutz e pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) descobriu que seis marcas diferentes de salames vendidos em São Paulo possuem contaminantes muito prejudiciais à saúde humana. Entenda a situação!
Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos
Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) são compostos orgânicos que possuem dois ou mais anéis aromáticos em sua estrutura. Os HPAs são amplamente estudados por ser considerados poluentes ambientais e por representarem um risco à saúde pública. Alguns HPAs são conhecidos por ser cancerígenos, mutagênicos e teratogênicos, ou seja, podem causar câncer, mutações genéticas e malformações em fetos.
Para os pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz, os produtos podem estar passando por processos de defumação sem o uso de filtros para fumaça, que reduzem a presença desses compostos. Isso porque o método é tradicional, utilizado porque a lei brasileira ainda permite essa modalidade. O estudo foi publicado na revista científica Food Analytical Methods.
A exposição aos HPAs pode ocorrer de várias formas, incluindo a inalação da fumaça de cigarro, a ingestão de alimentos contaminados (no caso do salame) e a inalação do ar poluído por fontes de combustão, como os motores de carros e as indústrias.
Para reduzir a exposição aos HPAs, é importante adotar medidas de prevenção, como evitar o tabagismo e a exposição à fumaça de cigarro, reduzir a exposição aos gases de escape de veículos, manter a ventilação adequada em ambientes fechados e consumir alimentos frescos e minimamente processados.
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