Coreia do sul luta contra redução preocupante de população infantil
O país asiático tem registros de natalidade muito baixos, com situação classificada como preocupante pelas autoridades.
A Coreia do Sul está enfrentando um declínio preocupante na sua população estudantil, de acordo com as informações fornecidas por uma pesquisa local. Esse declínio é resultado das taxas de natalidade extremamente baixas no país.
Ao longo dos anos, houve uma queda significativa no número de alunos recém-matriculados, principalmente devido ao alarmante declínio no número de nascimentos anuais.
Dados divulgados recentemente revelam que o número de nascimentos na Coreia do Sul diminuiu drasticamente, chegando a menos de 250.000 pela primeira vez na história registrada.
Isso representa uma queda impressionante de 50% em comparação com os números de uma década atrás. A taxa de natalidade total para o ano de 2022 ficou em torno de 0,8, a mais baixa do mundo.
Queda nos números de famílias com filhos
Esse declínio nas taxas de natalidade persiste há sete anos consecutivos, com exceção de um breve período em 2015.
As baixas taxas de natalidade também afetaram diretamente o número de alunos matriculados nas escolas todos os anos, conforme relatado pelos dados do Ministério da Administração Pública e Segurança.
Os internautas expressaram preocupação com essa situação, destacando que a falta de pessoas pode afetar a valorização mútua na sociedade e mencionaram a importância das crianças como o futuro do país.
Eles também apontaram questões sociais, como críticas às mães, a exclusão das mulheres do trabalho após a licença-maternidade e a estigmatização das donas de casa, como fatores que desencorajam o casamento e a maternidade.
Esse fenômeno de baixas taxas de natalidade não é exclusivo da Coreia do Sul, sendo observado em cerca de 35 países ao redor do mundo.
Alguns especialistas sugerem que essa redução pode indicar uma mudança de longo prazo nas normas sociais relacionadas à maternidade nas sociedades industrializadas.
Na década de 1960 e 1970, a Coreia do Sul implementou políticas de planejamento familiar para reduzir os nascimentos indesejados e promover o crescimento econômico e a modernização.
Essas políticas obtiveram sucesso, resultando em uma diminuição significativa da taxa de fertilidade. No entanto, os resultados superaram as expectativas, acarretando uma queda acentuada na taxa de natalidade e ao envelhecimento da população.
Essa tendência coloca desafios para o futuro do país, com implicações sociais e econômicas significativas. A situação na Coreia do Sul serve como um exemplo de como as políticas de controle populacional podem ter consequências imprevistas e duradouras.
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