Meia-idade: como essa fase interfere na vida e na visão do tempo de vida?

Todo mundo certamente já ouviu falar sobre a famosa crise dos 30, em que os jovens adultos param para pensar na vida e nas próprias escolhas. Porém, o que pouco é dito é como a meia-idade também funciona da mesma maneira, mas com um componente adicional: agora é hora de pensar no tempo que resta para viver.

Conexão de passado, presente e futuro estão presentes na meia-idade

Primeiro, é preciso definir o que é a meia-idade, afinal, é um “nem lá, nem cá”. A meia-idade acontece por volta dos 45 a 59 anos, e abrange um dos primeiros estágios do processo de envelhecimento.

Durante essa fase, as pessoas em idade madura param para pensar na própria vida, nas escolhas do passado, no momento presente e em como elas desejam estar no futuro próximo.

Nessa hora, a ansiedade pode ficar um pouco mais forte, porque a proximidade do envelhecimento traz à tona o medo da morte. Porém, embora seja um momento delicado, a meia-idade também tem muito a ensinar.

O primeiro passo deve ser entender qual é o seu momento de vida atual e o que pode ser feito para mudar, melhorar ou manter essa realidade. Isso porque, há pessoas extremamente felizes durante a meia-idade.

Mas, se este não for o seu caso, você pode sair em busca de uma nova identidade e descobrir quais são as atividades que lhe agradam ou até mesmo desenvolver novos hobbies.

A meia-idade também é um momento no qual as crenças já estão mais firmes, os valores consolidados e há possibilidade de estabilidade financeira. Assim, o processo de aprendizagem de novos conhecimentos pode se tornar mais fácil.

O sinal de alerta

Da mesma forma, a meia-idade também é o momento no qual muitas pessoas se dão conta que o tempo de vida é finito. Assim, a preocupação agora é como viver a vida da melhor maneira possível, com alegria, disposição e perto de quem se ama.

O sinal de alerta é uma espécie de senso de urgência com o poder de direcionar as ações de quem está na meia-idade em busca de relacionamentos prazerosos e saudáveis, assim como uma vida plena e repleta de atividades empolgantes ou que lhes tragam aconchego.

Para quem está nessa fase, algumas perguntas importantes podem ser feitas para ajudar na hora de decidir os próximos passos, como: “Se hoje minha vida estivesse como eu desejo, como eu gostaria de passar o meu tempo?” e “Quais atividades eu gostaria de fazer?”.

Dessa maneira, a relação com a meia-idade pode se tornar mais fácil.