Crise e investimentos: entenda!

Geralmente, os economistas costumam recorrer a um arquétipo de tempestade perfeita para visualizar determinados momentos em que, mediante a circunstâncias incertas e de alta volatilidade, as “engrenagens” da macroeconomia parecem fora do lugar. Nesse sentido, no cenário atual do Brasil, se a situação ainda não configura-se como essa tempestade perfeita, não está longe de materializar-se assim.

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De fato, mesmo que a crise tenha ficado, em tese, no passado (esperamos que assim seja), os efeitos econômicos indiretos da fase mais catastrófica da pandemia continuam reverberando na maior parte dos países. Agora, sob uma ótica de novas dificuldades das cadeias globais e de fornecimento com os lockdowns consecutivos que vem ocorrendo na China.

Além disso, ainda analisando o cenário global, os juros nos Estados Unidos subiram drasticamente. No Brasil, a Selic retomou a trajetória de alta, um grande problema ao tratar-se de um ano eleitoral.

Por conseguinte, outro fator agravante foi o conflito no leste europeu entre Rússia e Ucrânia, que causou grande instabilidade no mundo todo. Nesse tipo de cenário, o patrimônio investido sofre um grande impacto e torna-se necessário ter cautela. É por isso que, em tempos de crise, a maioria dos investidores apostam nas aplicações em imóveis, uma vez que esse tipo de investimento geralmente nunca desvaloriza.

Em casos como esses, atípicos, os imóveis tendem a valorizar ainda mais, levando em consideração que o capitalismo, pelo menos em grande parte do mundo, é rentista, obtendo lucro em cima da propriedade privada.