Crocs são proibidos em escolas e geram polêmica sobre segurança
Escolas dos Estados Unidos restringem o uso dos Crocs, alegando riscos de segurança para as crianças.
Os calçados Crocs, amplamente reconhecidos por sua praticidade e design colorido, conquistaram um público fiel, especialmente entre crianças e adolescentes nos Estados Unidos.
Contudo, o crescimento dessa popularidade tem enfrentado obstáculos, pois escolas em diversas regiões americanas passaram a proibir o uso dos Crocs por considerá-los inseguros.
A decisão das instituições de ensino baseia-se em preocupações práticas e de segurança, não em questões estéticas.
Conforme relatado pelo portal de notícias Infobae, os Crocs são frequentemente associados a acidentes, como quedas e tropeços entre os estudantes. Essa situação tem gerado debates entre pais, alunos e a administração escolar.
Crocs são muito usados nos EUA por crianças e adolescentes – Imagem: reprodução
Motivos da proibição
Oswaldo Luciano, enfermeiro escolar em Nova York, relata que esses itens são os primeiros suspeitos em casos de lesões nos pés.
Segundo ele, a falta de tiras de segurança em alguns modelos faz com que tais calçados não fiquem bem presos aos pés das crianças, aumentando o risco de quedas.
Caso de acidente
Um exemplo disso aconteceu com Siobhan Joshua, técnica de farmácia, também de Nova York. Após sua filha de 10 anos machucar a perna ao cair de uma escada rolante, quando seus Crocs ficaram presos, a mãe os substituiu por um par de tênis, em conformidade com a proibição escolar.
Resposta da marca Crocs
Anne Mehlman, presidente da Crocs, afirmou não ter conhecimento de provas concretas que justifiquem tais proibições.
Para ela, as restrições não apresentam instruções bem embasadas, já que os Crocs são vistos como calçados de uso cotidiano, apesar da restrição em algumas escolas.
Portanto, a controvérsia em torno dos Crocs nas escolas americanas levanta questões sobre segurança e conformidade, entre defensores da praticidade dos Crocs e entusiastas da segurança nas escolas.
*Com informações do portal nd+.
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