De acordo com pesquisa, mais de 85% dos profissionais mudariam de emprego para atuar de home office

Mais da metade dos trabalhadores voltaram para o modelo presencial e alegam que a qualidade de vida não é a mesma.

A pandemia ocasionou uma mudança significativa para muitos setores. O mercado de trabalho precisou se reinventar para que as empresas pudessem permanecer funcionando, assim como os trabalhadores precisaram mudar suas rotinas.

Nessa mudança de rotina, a solução encontrada foi o home office. O trabalho migrou para o ambiente virtual e, consequentemente, os trabalhadores precisaram dançar conforme a música.

A pandemia acabou, como foi declarado pela OMS, não estamos sujeitos ao afastamento social e muitas empresas voltaram a trabalhar presencialmente. Nesse retorno, mais da metade dos trabalhadores brasileiros estão sentindo falta do trabalho em casa.

O home office é desejado por trabalhadores brasileiros

Segundo uma pesquisa conduzida pelo Grupo Top RH em parceria com o Infojobs, entre abril e maio de 2023, com a participação de 1.008 trabalhadores em todo o país, constatou-se que 85,3% dos profissionais brasileiros estariam dispostos a trocar de emprego se recebessem uma proposta com mais dias de trabalho em home office semanalmente.

Cerca de 65,4% dos participantes da pesquisa residem no sudeste do Brasil, com 34,7% com idades entre 35 e 44 anos, com 28,4% sendo de 25 a 35 anos de idade.

Além disso, 64,4% dos trabalhadores que retornaram ao trabalho presencial após o período de trabalho remoto afirmaram que sua qualidade de vida piorou com a nova rotina de deslocamentos.

Constatou-se que apenas 14,2% dos profissionais afirmaram que sua qualidade de vida melhorou ao retornar ao trabalho presencial, enquanto 21,5% não sentiram mudanças significativas.

Surpreendentemente, 78,5% dos trabalhadores convocados de volta ao presencial nem sequer foram consultados pela empresa quanto ao retorno à sede.

Outros 73,9% dos participantes mencionaram que o departamento de Recursos Humanos não implementou medidas de engajamento para facilitar a transição, já que a rotina seria mudada drasticamente e novamente.

A pesquisa revelou que 47,2% dos entrevistados estão atualmente trabalhando em regime totalmente presencial, enquanto 33,2% têm a opção de trabalho híbrido e 19,5% continuam em regime remoto.  

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