Debaixo d’água! Duas capitais brasileiras podem ficar submersas até o final do século

Estudo revela que cidades turísticas na América do Sul, incluindo Rio de Janeiro e Porto Alegre, correm risco de submersão devido ao aumento do nível do mar.

Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, apontam que duas capitais brasileiras, Rio de Janeiro e Porto Alegre, podem enfrentar o risco de submersão até o final do século.

O aumento no nível do mar, previsto para chegar a 1,9 metro, é uma ameaça crescente devido à continuidade das emissões de carbono.

O estudo, divulgado em janeiro, destaca a necessidade urgente de medidas para mitigar os impactos da crise climática. Tanto no Brasil quanto na América do Sul, várias cidades turísticas correm risco, caso não haja uma redução efetiva nas emissões de gases do efeito estufa.

Além das cidades brasileiras, outros destinos turísticos na América do Sul enfrentam desafios semelhantes. O jornal O Globo, em parceria com a ferramenta Climate Central, identificou outras cidades vulneráveis, como Barranquilla, Maracaibo e Punta del Este. Em cada uma delas, as características geográficas locais aumentam o perigo de inundações e erosão.

Impactos específicos nas cidades brasileiras

  • Rio de Janeiro e o avanço do Atlântico

Foto: Shutterstock

A capital fluminense enfrenta o desafio do avanço do Oceano Atlântico. Suas áreas litorâneas podem ser severamente afetadas, agravando problemas já existentes.

O aumento do nível do mar intensifica o risco em uma cidade que já lida com questões complexas de urbanização e infraestrutura.

  • Porto Alegre e seus riscos de transbordamento

Foto: iStock

Porto Alegre, situada próxima a rios e lagoas, corre risco de transbordamentos e erosão. Isso se deve à sua localização geográfica, que a torna vulnerável a eventos climáticos extremos. A cidade precisa se preparar para mitigar os impactos dessas possíveis inundações.

Situação de outras cidades sul-americanas

  • Barranquilla, Colômbia: risco elevado por estar na foz do rio Magdalena.
  • Punta del Este, Uruguai: perda da faixa de areia, afetando o turismo.
  • Maracaibo, Venezuela: vulnerabilidade devido à proximidade com corpos d’água.
  • Entre Ríos e Buenos Aires, Argentina: áreas susceptíveis a inundações.

Diante da situação crítica, a organização Earth alerta que a mera redução das emissões não será suficiente. Adaptar-se às novas realidades climáticas é fundamental.

Barreiras contra inundações, mudanças em planos diretores e sistemas de emergência são medidas essenciais para minimizar os impactos futuros.

Sem ações imediatas, as próximas gerações poderão enfrentar migrações em massa resultantes do colapso ambiental dessas cidades. Portanto, a conscientização e a ação conjunta são cruciais para evitar essas consequências desastrosas.

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