Demissão por 'incompetência' leva trabalhador a apagar arquivos que ainda eram usados pela empresa

Ele percebeu que a empresa em que trabalhava ainda estava usufruindo do seu trabalho e resolveu agir.

Um homem compartilhou sua experiência em uma postagem no Reddit intitulada “Acabei de deletar milhares de horas de trabalho do meu antigo emprego”.

Ele descreveu como percebeu que seu ex-empregador continuava utilizando o trabalho que ele havia criado, mesmo após lhe dizerem que ele não era competente o suficiente para o cargo.

É comum que a maioria das empresas informe seus novos funcionários de que qualquer trabalho criado durante o horário de trabalho é considerado propriedade intelectual da organização. Porém, parece que muitos ex-empregados não sabem lidar com essa ideia.

Ex-funcionário cinegrafista se revoltou contra a empresa que trabalhava

Um ex-funcionário afirmou ter produzido cerca de 50 vídeos por dia, apesar de receber uma remuneração pouco acima do salário mínimo. O indivíduo explicou que trabalhava como freelancer, com um contrato flexível, e estava em uma situação financeira desesperada, o que o levou a se esforçar tanto por uma recompensa tão pequena.

De acordo com o relato do ex-funcionário, a carga de trabalho era extremamente intensa, o que ele descreveu como “insana”. Apesar disso, ele conseguiu atender às demandas da empresa durante seis meses.

Além do baixo salário e das exigências de trabalho esmagadoras, o freelancer descreveu o ambiente de escritório como “amargo” e “maligno”.

Ele até acusou a administração de criar problemas entre os funcionários para seu próprio entretenimento. Esses aspectos adicionais do ambiente de trabalho contribuíram para sua experiência negativa durante o período em que esteve empregado.

Na tentativa de fazer com que os gerentes compreendessem e ajustassem seu pagamento, o homem comparou seu salário com os padrões da indústria para destacar que estava sendo sub-remunerado.

No entanto, para sua surpresa, poucas horas depois de apresentar sua proposta, ele foi demitido pela empresa, alegando que ele não estava “se esforçando”.

Apesar de afirmar ter apresentado dados claros que relacionavam suas campanhas de mídia social a um aumento nas vendas, o funcionário foi informado de que seu conteúdo não havia produzido o impacto desejado e, consequentemente, não era mais necessário para a empresa.

Essa notícia deixou o homem extremamente irritado e indignado. Além disso, ele enfrentou dificuldades para encontrar trabalho nos meses seguintes, o que agravou ainda mais sua situação.

A combinação de ter seu trabalho subvalorizado e a luta para encontrar uma nova oportunidade profissional levou-o a um estado de frustração e descontentamento.

O que ocorreu após a demissão?

Três anos após ser dispensado pela empresa para a qual havia se dedicado intensamente, o ex-funcionário estava navegando em seu Google Drive pessoal e viu a pasta de conteúdos que havia compartilhado com a empresa. Ao acessar a pasta, ele viu que 18 pessoas estavam fazendo uso de todo o seu trabalho com as mídias sociais.

Sentindo-se indignado, o ex-funcionário ficou chocado ao descobrir que a empresa que o havia demitido ainda estava usando o serviço de nuvem que ele próprio pagava. Movido pela frustração, ele decidiu agir.

Salvou todos os seus arquivos em uma unidade local em seu computador e, de forma decidida, excluiu a pasta online, impedindo assim seu ex-empregador de acessar qualquer recurso de vídeo, incluindo projetos em andamento.

A vingança nunca é plena

É importante ressaltar que excluir os arquivos da empresa pode levar a consequências legais, caso não seja feito de maneira cuidadosa. De acordo com a lei dos Estados Unidos, um acordo de invenções pode liberar todos os direitos sobre as criações feitas durante o período de trabalho.

Portanto, destruir intencionalmente arquivos e dados proprietários ao sair pode estar em desacordo com a lei.

Por outro lado, é compreensível que o ex-funcionário considere irresponsável a empresa continuar utilizando o armazenamento em nuvem que não possui propriedade para manter qualquer documentação relacionada ao trabalho. Após ser dispensado, o ex-funcionário não tem a obrigação de pagar e manter os registros da empresa.

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