PIX continuará gratuito e mais ‘democrático’, confirma Banco Central

Em live, um alto executivo do órgão confirmou a manutenção da gratuidade do método de pagamento e o compromisso com a inclusão financeira.

No mundo cada vez mais digital em que vivemos, o PIX se tornou um instrumento revolucionário no sistema financeiro do Brasil. Desde o seu lançamento, em 2020, milhões de brasileiros foram beneficiados por esse serviço rápido, seguro e prático de realizar transferências e pagamentos.

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Mas surgiram dúvidas: será que haverá cobrança de PIX ainda em 2023? O diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central (BC), Mauricio Moura, esclareceu essa questão durante a live semanal realizada na última segunda-feira, dia 12 de junho.

Mauricio Moura afirmou, em primeiro lugar e de forma categórica, que não há planos para acabar com o PIX. Segundo ele, o serviço veio para ficar e se tornou um verdadeiro patrimônio dos brasileiros.

Além disso, o diretor tranquilizou a população ao afirmar que não há estudos para taxar as operações realizadas por meio do PIX. Afinal, o objetivo do sistema é promover a inclusão financeira e facilitar a vida das pessoas, não onerá-las com custos adicionais.

Mais agilidade e segurança nas transações financeiras

Durante a live, Moura ressaltou que o PIX não é um projeto do Governo Federal, mas sim uma iniciativa desenvolvida pelo Banco Central. Ele destacou a importância do serviço ao integrar 45 milhões de brasileiros às transações eletrônicas, proporcionando mais agilidade e segurança nas transações financeiras do dia a dia.

Além disso, o diretor abordou outros assuntos relevantes para o sistema financeiro do país. Ele destacou a importância da inclusão financeira e ressaltou que os indicadores nessa área devem ser monitorados para promover a concorrência entre os bancos.

Educação financeira

No campo da educação financeira, Moura expressou otimismo em relação ao avanço do país nesse sentido. Ele mencionou o programa Aprender Valor, desenvolvido pelo Banco Central em parceria com estudantes da rede pública de ensino.

Essa iniciativa visa fornecer conhecimentos sólidos sobre finanças pessoais e alertar sobre golpes e fraudes, como os relacionados ao Sistema Valores a Receber (SVR). O diretor enfatizou que nem o Banco Central nem os bancos solicitam dados confidenciais dos clientes, como senhas e números de cartões.

Embora haja uma certa preocupação com a inflação, Maurício Moura explicou que o tema não foi abordado na live devido à proximidade da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Como o Copom se reunirá nos dias 20 e 21 de junho, o diretor considerou inapropriado tratar do assunto nesta semana, pois o período de silêncio do Comitê já havia começado. Durante esse período, que vai de 14 a 27 de junho, a entidade não faz comentários sobre a inflação até a divulgação da ata.

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