Desafio bizarro do TikTok deixa 15 crianças mexicanas no hospital
Esse desafio perigoso levou muitas crianças ao hospital por conta de uma brincadeira para as redes sociais.
Com a ascensão das redes sociais, a interação interpessoal se tornou muito comum e volumosa. Através dela, os usuários encontraram diversas formas de interagir, chegando ao ponto de criarem desafios em busca de diversão. No entanto, muitos internautas entraram em perigo quando decidiram participar de um desafio no TikTok. Ao longo do artigo, saiba mais sobre o perigoso desafio viral.
O desafio dos tranquilizantes hospitalizou crianças no México
Para tratar problemas de insônia, alguns tipos de transtornos e problemas de ansiedade, é comum os médicos prescreverem medicamentos tranquilizantes. Ao tomá-los, há uma elevação nos níveis de alguns neurotransmissores que dão a sensação de relaxamento e os sintomas de ansiedade são reduzidos.
Logo, é extremamente importante tomar os remédios com moderação, seguindo as orientações médicas, para assim evitar complicações. Visto que o uso em excesso traz dependência, prejuízo cognitivo e problemas psicológicos.
No entanto, um novo desafio que viralizou no TikTok envolveu o uso desse tipo de medicamento e o resultado não foi nada agradável.
Entendendo o desafio dos tranquilizantes
Basicamente, o desafio consiste em fazer os participantes postarem vídeos tomando quantidades exageradas de tranquilizantes e resistir ao máximo aos efeitos.
O pronunciamento das autoridades
Com o perigo iminente da brincadeira de péssimo gosto, as autoridades de saúde se prontificaram a emitir alguns comunicados alertando sobre o caso. Um dos discursos proferidos por elas foi a necessidade de haver um controle dos pais sobre o que os filhos consumiam na internet.
Além disso, elas alertaram sobre os malefícios do uso inadequado dos tranquilizantes e abordaram a importância de denunciar estabelecimentos que disponibilizarem os medicamentos sem prescrição médica.
As consequências do desafio
Infelizmente, ao menos quinze crianças mexicanas entre 10 e 12 anos de idade precisaram ir ao hospital. Ademais, não houve atualização em relação ao estado de saúde das crianças vítimas do desafio.
Devido à repercussão negativa da “brincadeira”, a questão sobre a presença das crianças nas redes sociais foi bastante debatida. Em uma entrevista, Vivek Murthy, cirurgião geral, opinou dizendo que menores de 16 não deveriam ter acesso às redes. A justificativa dele é que essas crianças estão em processo de desenvolvimento de personalidade e o mundo virtual interfere de forma negativa.
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