É possível que os cérebros das crianças e adolescentes tenham envelhecido além do normal na pandemia?

A pandemia, além de ter afetado a vida de milhares de adultos, também deixou marcas significativa na vida de muitos jovens, com impactos na rotina, no humor e na saúde física e mental deles. Entretanto, há estudos que comprovam que durante a pandemia, muitas crianças e adolescentes sofreram com o “envelhecimento cerebral“ de maneira mais acentuada.

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Estudos revelam provável envelhecimento cerebral em crianças durante a pandemia

Confira agora alguns pontos importantes a respeito do tema em questão:

     1. Experiências traumáticas

Já não é novidade que quando crianças e adolescentes são expostas a experiências traumáticas, elas poderão desenvolver transtornos mentais e impactos negativos no desenvolvimento neurológico.

Na pandemia, fatores como mudanças de rotina, medo, isolamento, perda de familiares, entre outros, acabaram contribuindo para ampliar o risco de “envelhecimento” do cérebro de maneira precoce nos jovens.

     2. E o futuro?

Ainda não é possível afirmar se esses impactos serão transitórios ou permanecerão nos jovens mesmo depois da retomada das atividades habituais.

Por isso, ainda é necessário que essas crianças e adolescentes sejam acompanhados durante um período para, então, ter certeza se de fato esse evento estressor global impactou em longo prazo na saúde mental.

     3. O que os responsáveis podem fazer?

Nas escolas, o sistema educacional pode criar projetos de apoio e de avaliações fora daqueles já utilizados usualmente. Já os pais ou responsáveis podem buscar por ajuda especializada que irá auxiliar seus filhos e evitar o agravamento dos sintomas.

Mas o lado positivo de tudo isso é ter consciência de que, se um trauma pode marcar de maneira negativa o cérebro, também é possível que o inverso aconteça. Nesse processo, receber afeto, carinho, atenção e cuidado são efeitos que causam bem-estar e ajudam na recuperação desses jovens.