Einstein estava certo? Descoberta científica confirma que o tempo desacelerou cinco vezes no início do universo
Novos princípios estabelecidos recentemente sobre o decorrer do tempo do universo fundamentam a teoria da relatividade de Einstein. Saiba mais!
Os cientistas fizeram uma descoberta fascinante sobre a natureza do tempo no universo primitivo. Através do estudo dos quasares, que são buracos negros conhecidos por sua ferocidade, pesquisadores observaram que o tempo parecia se mover cinco vezes mais devagar quando o universo tinha aproximadamente 1 bilhão de anos. Essa revelação confirma as previsões da teoria da relatividade de Albert Einstein.
O estudo, publicado na revista Nature Astronomy, examinou 190 quasares ao longo de duas décadas em várias bandas de onda. As descobertas mostraram que, em comparação com o presente, as coisas pareciam estar em câmera lenta durante esse período remoto do universo. Essa desaceleração cósmica do tempo foi identificada e apoiada pela pesquisa, validando a teoria de Einstein.
O tempo e a idade do universo
Antes desse estudo, os cientistas já haviam utilizado supernovas brilhantes como “relógios cósmicos” para demonstrar que o tempo corria mais devagar quando o universo tinha metade de sua idade atual.
No entanto, essa nova pesquisa indica que, pouco mais de um bilhão de anos após o Big Bang, o tempo realmente fluiu cinco vezes mais devagar.
(Imagem: Estadão/reprodução)
O astrofísico Geraint Lewis, da Universidade de Sydney e principal autor do estudo, enfatiza que, embora as coisas pareçam ter diminuído em lugares distantes, a experiência do tempo nesses locais não é realmente diferente.
Se alguém pudesse ser transportado magicamente de volta 10 bilhões de anos e ser colocado próximo a um desses quasares, o tempo ainda progrediria normalmente. Um segundo ainda seria um segundo, independentemente das diferenças observadas na escala cósmica.
Os quasares são buracos negros supermassivos situados no centro de galáxias distantes e são considerados os objetos mais brilhantes e poderosos do universo. Devido a essa característica singular, eles são extremamente valiosos para mapear o universo e entender sua evolução ao longo do tempo.
A confirmação dessa desaceleração do tempo no universo primitivo reforça a precisão das teorias de Einstein mais uma vez. Albert Einstein foi um físico teórico alemão conhecido por desenvolver a teoria da relatividade geral, que é um dos pilares da física moderna, juntamente com a mecânica quântica.
Sua teoria revolucionária substituiu os conceitos independentes de espaço e tempo da Teoria de Newton pela ideia de espaço-tempo como uma entidade geométrica unificada.
A Relatividade Especial, publicada por Einstein, em 1905, introduziu a ideia de espaço-tempo e velocidade da luz invariante. Dez anos depois, ele expandiu sua teoria e publicou a Relatividade Geral, que integra os efeitos da gravitação, apresentando a noção de espaço-tempo curvo.
A contribuição de Einstein para a física teórica foi reconhecida com o Prêmio Nobel de Física de 1921, principalmente por sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico, que foi fundamental no estabelecimento da teoria quântica.
Assim, essa descoberta nos permite entender melhor o funcionamento do universo em seus estágios iniciais e reforça a importância da teoria do físico para a compreensão da natureza do tempo e do espaço.
O estudo dos quasares e sua relação com a dilatação do tempo fornecem insights valiosos sobre a evolução cósmica e os fenômenos que ocorreram há bilhões de anos.
À medida que continuamos a explorar os segredos do universo, é emocionante ver como a ciência pode confirmar e ampliar as teorias estabelecidas, como a de Einstein.
Essas descobertas nos aproximam cada vez mais de uma compreensão mais profunda do cosmos e podem até levar a excitantes revelações sobre o tempo e o espaço em nosso universo vasto e misterioso.
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