Em 2023, médicos de 50 nacionalidades buscam revalidar diploma no Brasil

O processo teve sua primeira etapa aplicada no último domingo, 5 de março.

O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (conhecido como Revalida) é um exame aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) que tem como objetivo avaliar os conhecimentos e habilidades de médicos formados em instituições estrangeiras, que desejam exercer a profissão no Brasil.

Para 2023.1, médicos de 50 nacionalidades se inscreveram no exame. O processo teve sua primeira etapa aplicada no último domingo, 5 de março. Nesta edição o Revalida teve 10.057 inscrições. O Revalida é composto por duas etapas: uma prova teórica e uma prova prática. Confira detalhes!

Prova teórica e prova prática para revalidar diploma de medicina

A primeira etapa é uma prova objetiva, que avalia conhecimentos em áreas como clínica médica, cirurgia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, entre outras. A segunda etapa é uma prova prática, que avalia as habilidades clínicas e práticas do médico candidato, realizada em um hospital escola credenciado pelo MEC.

Nesta edição, os brasileiros são maioria, com 7.295 inscritos, representando 72,6% dos candidatos. Já em seguida aparecem os cubanos, com 1.347 (13,4%) inscritos e os bolivianos, com 694 (6,9%).  A lista das cinco nacionalidades é completa com maior participação, paraguaios, com 159 médicos (1,5%) e venezuelanos, com 122 (1,2%). 

Já no que diz respeito aos países de maior formação dos profissionais, a predominância é de instituições da Bolívia (4.145), seguidas por Paraguai (3.024), Cuba (1.559), Argentina (682) e Venezuela (213). No total, foram registradas, pelo menos, 49 nações de origem dos diplomas.  

A realização do Revalida é obrigatória para médicos estrangeiros que desejam atuar no Brasil. Além disso, a aprovação no exame não garante automaticamente a validação do diploma, que ainda precisa ser homologado pelo MEC. Esse processo de revalidação de diplomas médicos é uma questão complexa e que exige critérios rigorosos para garantir a qualidade e segurança do atendimento médico aos pacientes brasileiros, combatendo questões como negligência médica, por exemplo.

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