Emergência global! Quais os riscos de contágio e sintomas da Mpox?

Doença surgiu na África e se espalhou por outros países, o que acendeu o sinal de alerta pela comunidade internacional.

A Mpox, anteriormente chamada de ‘varíola dos macacos’, voltou a preocupar a comunidade internacional. Em agosto de 2024, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o surto da doença como emergência global. Embora não seja uma pandemia, esse é o primeiro passo para se tornar.

Em 2022, a Mpox gerou preocupação e teve até mesmo no Brasil alguns casos de contaminação. Contudo, uma variante mais potente surgiu e se tornou mais letal e contagiosa, o que preocupa os médicos e demais profissionais de saúde pública no mundo.

Mas quais são os principais sintomas dessa infecção que cresce no planeta? Como se transmite? A seguir, confira todos os detalhes sobre o assunto.

Quais as características da Mpox?

Mpox: tudo o que precisa saber sobre a doença que se tornou emergência global

Mpox virou emergência global – Imagem: Pixabay

Mpox é uma doença zoonótica viral e não se transmite pelo macaco, como se pensava antes. As erupções cutâneas e lesões na pele, em formato de bolhas, são as principais características.

Além disso, a pessoa contaminada pela Mpox costuma ter íngua, dores no corpo, calafrio, fraqueza e dor de cabeça, além de uma febre, que se torna constante no paciente.

Normalmente, os primeiros sinais da doença aparecem entre três e 16 dias, mas chegam aos 21 em alguns casos. Nesse período, também se inicia a febre, que vem acompanhadas das erupções.

Inclusive, muitos confundem essas erupções cutâneas com sintomas de catapora, o que ocorreu em um navio que saiu de Santos e ficou em quarentena na Argentina na última semana.

Na oportunidade, um dos tripulantes ficou isolado com suspeita de Mpox, contudo, era apenas catapora. De acordo com o Ministério da Saúde, o certo é buscar uma unidade de saúde assim que tiver suspeita.

Como ocorre o contágio?

Após a OMS decretar a emergência global, a primeira preocupação foi com a volta do uso de máscaras e, principalmente, o distanciamento social, como na pandemia da Covid-19. No entanto, o cenário de contágio agora, com a Mpox, é diferente.

A transmissão ocorre por abraço, beijo, relação sexual e contato com as feridas do paciente. Outro ponto de contágio é através de roupas, toalhas e talheres compartilhados.

O período em que o paciente contaminado transmite a doença é de duas a quatro semanas. Apenas quando as feridas cicatrizam é que ele fica fora de perigo.

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