Empresas buscam melhorias na gestão de clientes do MarketPlace

Até mesmo antes da pandemia atingir o Brasil, os consumidores já haviam começado a se acostumar com os padrões de consumo e atendimento acima da média no varejo, principalmente por conta dos Marketplaces.

A palavra “marketplace” significa, literalmente, mercado, e passa a ideia de um espaço livre, onde compradores e vendedores podem fazer negócios. Na prática, o modelo de marketplace funciona como um shopping virtual. Dessa forma, as vantagens desse modelo de negócio atingem todos os envolvidos, conseguindo disputar preços melhores, trabalhando com eficiência no preço dos fretes e oferecendo vantagens competitivas tanto para os lojistas quanto para consumidores.

Dois anos depois do “agora só compro na internet para não sair de casa”, quem compra no digital hoje espera a mesma agilidade e qualidade de qualquer e-commerce, seja ele grande ou pequeno.

Escolher vender seus produtos por conta própria pode ser, talvez, uma necessidade ou até mesmo uma opção para os lojistas, o que deve ser levado com bastante seriedade. Um dos pontos levantados pelos especialistas do Comitê de Gestão e Operação, realizado pelo E-Commerce Brasil, é que para realizar as vendas “sozinho”, o lojista precisaria buscar opções inteligentes e acessíveis dentro do mercado, justamente para cruzar as barreiras da gestão e das entregas cada vez mais eficientes, e de certo modo, mais caras.

Uma das opções para que a operação logística seja mais eficiente é explorar novas formas de entrega e distribuição. Entre elas, ativar lojas já existentes nas cidades como pontos de retirada de mercadorias pode ser uma das formas de baixo custo para a empresa de Marketplace, já que esses estabelecimentos são pontos específicos capacitados e com estrutura para receber, na maioria das vezes, caminhões de entrega com mais facilidade do que nas próprias residências.

Por fim, vale lembrar que não só a agilidade na entrega irá fazer com que o cliente seja fiel ao seu negócio. “Visibilidade ajuda a ter confiança na jornada de compra. Nem sempre o consumidor precisa do produto em um dia, mas mesmo assim ele quer saber quando vai chegar”, informa Renato Kialka, Country Manager da BaseLinker Brasil.