Governo busca solução intermediária para empréstimo consignado a aposentados
Em nova proposta, o governo estuda um novo teto que ficaria entre 1,81% e 2% para aposentados e pensionistas.
O governo Lula se vê num verdadeiro impasse quanto ao empréstimo consignado para aposentados e pensionistas. No caso, a discordância surge com relação a uma eventual necessidade de total suspensão da modalidade. Por isso, estuda-se um novo teto de juros para o empréstimo consignado para aposentados!
Conselho da Previdência aprova redução de juros
Já na semana passada, alguns esforços foram feitos para evitar a completa suspensão da liberação desses empréstimos. No caso, o Conselho Nacional da Previdência Social aprovou em reunião a redução da taxa de juros. Assim, o acordo foi de que o novo teto seria de 1,70% ao ano, em vez de 2,14% ao ano, que era o teto anterior.
Entretanto, tanto os bancos privados quanto os públicos consideraram que seria impossível administrar os empréstimos com o novo teto. Com isso, houve e suspensão dessa modalidade de crédito, o que, por sua vez, criou um clima de mal-estar entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o da Providência, Carlos Lupi.
Diante disso, fica explícito que o grande interesse do governo neste momento é de encontrar um meio-termo entre o valor da taxa de juros a fim de evitar a suspensão. Inclusive, essa deve ser a próxima pauta de uma reunião extraordinária do Conselho Nacional da Previdência Social. Nela, os membros do conselho deverão decidir qual será o novo teto.
Uma nova sugestão de teto
A necessidade de um novo teto colocou muitos desafios aos técnicos do governo, que seguem no estudo em busca de um meio-termo. Assim, uma das possibilidades é de que se defina, na próxima reunião, que a taxa de juros fique entre 1,81% e 2%. Isso possibilitaria que os bancos, tanto públicos quanto privados, pudessem retornar à concessão do empréstimo consignado.
Essa seria também uma forma de romper com o mal-estar entre os ministros Haddad e Lupi (que, segundo rumores, se deu devido a ruídos de comunicação). No caso, o ministro Lupi entendeu que o presidente Lula deu aval à redução do empréstimo consignado. Todavia, o presidente apenas sinalizou de que seria possível discutir a proposta.
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