Empréstimo consignado do Bolsa Família poderá ser proibido em breve

“Caráter de subsistência”, disse o deputado do Pernambuco sobre o consignado do Bolsa Família e a proposta está sendo analisada.

O novo Bolsa Família foi anunciado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além da proposta do benefício, o empréstimo consignado também foi motivo de grande debate entre os especialistas. A proposta do programa social é voltado para o público de baixa renda, e para pessoas em situações financeiras vulneráveis, no entanto, essa modalidade pode estar com os dias contados.

Beneficiários e empréstimo consignado do Bolsa Família

São mais de 20 milhões de famílias que recebem o repasse mensal do benefício, consagrando o maior programa social do maior do país. Com o valor mínimo de R$ 600 mensais, o Bolsa Família pode chegar a R$ 1 mil por família mediante aos adicionais que foram apresentados.

O empréstimo consignado para pessoas de baixa renda é uma questão que especialistas do Governo Federal também foram contra, pois de acordo com informações, o consignado destinado a pessoas de baixa renda é uma perda do controle financeiro e uma forma de prejudicar o próprio beneficiário.

Consignado do Bolsa Família pode ser impedido

O Projeto de Lei 34/23 viabiliza que o empréstimo do programa social seja proibido e que não haja cobrança e parcelas para os beneficiários do Governo Federal, como o Bolsa Família.

O projeto pertence ao deputado Mendonça Filho (União-PE), manifestando-se contra o empréstimo para pessoas de baixa renda, afirmando que tem “caráter de subsistência”.

“Importante notar que o público-alvo das políticas de transferência de renda são as pessoas com pouca ou nenhuma educação financeira, podendo ser influenciadas por operadores inescrupulosos que pouco se importam com as consequências trágicas resultantes da contratação de uma operação de crédito como essa”, disse o deputado.

Nesse caso, o consignado do programa deixaria de existir caso a proposta seja aprovada no Congresso Nacional. Para Mendonça Filho, o beneficiário de programas sociais encontra parcelas altas para quitar a dívida, chegando a 3,5% ao mês.

As parcelas do consignado também influenciam no valor que é repassado, visto que a maior parte do benefício é destinado para pagar a parcela do empréstimo.

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