Nova lei sancionada por Bolsonaro permite empréstimo para Auxílio Brasil
Novidade anima os recebedores do benefício, mas especialistas alertam sobre as chances de endividamento.
Mais uma novidade chega aos beneficiários do programa Auxílio Brasil, pois o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que permite empréstimo consignado. Com isso, os recebedores poderão contratar linhas de crédito com taxa consignada de até 40%. Veja aqui como solicitar Empréstimo para Auxílio Brasil.
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Como funciona o Consignado
A modalidade de empréstimo aprovada é de Consignado, o que significa que o recebimento das parcelas do benefício servirão como garantia para o pagamento. Logo, a prestação será descontada diretamente do valor que entrar do Auxílio Brasil.
No caso, cada pessoa que recebe o Auxílio Brasil poderá contratar um empréstimo cuja parcela de pagamento seja o equivalente a 40% da parcela do auxílio. Como o programa passou por um novo ajuste e agora é de R$ 600, a prestação máxima de pagamento seria de R$ 240.
Além disso, também poderão solicitar o empréstimo os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada, o BPC. Nesse caso, a margem de pagamento também será de 40% referente ao valor mensal do benefício. Como quem é beneficiário do BPC recebe um salário mínimo, o valor das mensalidades do empréstimo ficará em torno de R$ 484.
Especialistas alertam a risco de endividamento
Os valores do empréstimo já foram liberados pela União e os beneficiários já podem fazer a solicitação em agências da Caixa Econômica Federal. Além disso, também é possível fazer o pedido pelo aplicativo Caixa Tem, onde também são feitas as simulações.
Para muitos beneficiários, essa é uma oportunidade de investir em negócios próprios ou fazer gastos pontuais necessários. No entanto, especialistas apontam sobre a possibilidade de endividamento que vem com essas oportunidades.
Afinal, a proposta faz parecer que os pagamentos são acessíveis e compensam o corte nas parcelas. No entanto, vale ressaltar que o Brasil ainda enfrenta dificuldades financeiras que ficaram com a Pandemia do Covid-19 e, portanto, está sujeito a inflações. Dessa forma, cada um deve ponderar para saber se de fato o empréstimo é uma boa decisão.
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