Medida Provisória aprova empréstimo para beneficiários do Auxílio Brasil
O Senado agora aguarda a decisão do Presidente do país.
O Senado Federal aprovou uma Medida Provisória (MP) autorizando empréstimos salariais para beneficiários do Auxílio Brasil. O texto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora segue para aprovação do presidente Jair Bolsonaro.
Diante disso, alguns beneficiários aguardam para saber quando o pedido será liberado e qual valor poderá ser oferecido.
Confira mais informações sobre o tema abaixo:
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Em que consiste o empréstimo consignado?
A folha de pagamento já é um velho conhecido dos aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que já usufruem da possibilidade há alguns anos. Como a probabilidade de inadimplência é praticamente nula, as taxas de juros costumam ser melhores.
Esse tipo de empréstimo consignado é aquele em que as parcelas mensais são descontadas diretamente dos benefícios. Fora os aposentados e pensionistas do INSS, trabalhadores e servidores públicos com carteira assinada também podem solicitar esses empréstimos.
Hoje em dia, fazem parte do Auxílio Brasil cerca de 18,06 milhões de famílias e elas poderão contar com esses empréstimos após a aprovação presidencial. Há uma estimativa do governo que cerca de 77 bilhões de reais serão aprovados e liberados para os beneficiários.
Auxílio Brasil pode se tornar permanente
Além de tornar permanente o plano social, o Presidente da República deve aprovar a proposta, que também prevê a fixação do valor do Auxílio Brasil em 400 reais. Assim, a liberação do empréstimo consignado com base no benefício poderá ser liberado já considerando o novo piso a partir de 2023.
Levando em conta os 47,5 bilhões de reais já previstos para o programa, o governo prevê gastar 41 bilhões de reais por ano para financiar o programa complementar Auxílio Brasil, totalizando cerca de 90 bilhões de reais por ano.
Há discordâncias pelos estudiosos
Essa novidade é temida por especialistas que acreditam que isso pode aumentar os níveis de endividamento das famílias de baixa renda.
Questionado sobre o assunto, o Ministro da Cidadania, João Roma, disse que o público já tinha acesso a empréstimos, mas agora pode optar por taxas mais baixas.
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