Você dorme pouco e acha suficiente? Saiba mais sobre a síndrome do sono curto

Condição afeta algumas personalidades importantes, como o ex-presidente dos EUA, Barack Obama.

O sono noturno tem papel fundamental para o nosso corpo funcionar da melhor forma possível, mantendo o nosso equilíbrio mental, emocional e metabólico. Sendo assim, para muitas pessoas, é essencial dormir de 7 a 9 horas por noite.

Porém, há pessoas que possuem uma condição chamada síndrome do sono curto e não precisam de tanto tempo de descanso, visto que até 5 horas de sono já são suficientes. Entre elas, está o ex-presidente dos EUA, Barack Obama.

A síndrome do sono curto

Dormir é fundamental para manter o corpo e a mente saudáveis e ativos. Afinal, o sono tem a função de renovar as energias, regular a temperatura corporal, consolidar a memória e ajudar na manutenção do organismo em geral.

Por isso, de acordo com a National Sleep Foundation, a maioria dos adultos necessitam de pelo menos 7 horas de sono diárias. Entretanto, há algumas exceções que dormem apenas 5 horas por dia, como Barack Obama, e a ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, que afirmou precisar de apenas 4 horas de sono a noite.

Como isso não é comum, sugeriu-se que essas pessoas teriam algo chamado síndrome do sono curto. Essa síndrome basicamente daria a essas pessoas os mesmos benefícios de um sono de 7 horas, mas em menos tempo.

O que seria essa síndrome?

Muitas pessoas se questionam se realmente é possível dormir tão pouco e, ainda assim, ter disposição. O neurocientista comportamental da Maynooth University, Andrew Coogan, afirma que sim.

“A síndrome do sono curto é sentida por pessoas que normalmente têm sono curto durante a noite, mas não sofrem nenhum efeito adverso de sonolência excessiva, comprometimento cognitivo ou mau humor durante o dia”, diz.

Portanto, isso significa que essas pessoas conseguem atingir altos níveis de disposição, dormindo muito menos. Entretanto, os cientistas acreditam que isso acontece devido a influências genéticas, logo, não é algo que você adquire treinando.

Como isso acontece?

Em 2014, foi publicado um estudo que tratava sobre a descoberta de uma variante genética chamada BHLHE41, que é responsável por causar um sono curto ou alta resistência a dormir pouco.

Vale destacar que essa síndrome é bem rara e acontece com menos de 1% da população. Portanto, a maioria das pessoas que estão dormindo pouco, na verdade, estão prejudicando a sua própria saúde, pois muito provavelmente não se trata da síndrome do sono curto.

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