Esclarecido: Motivo do desaparecimento de Professora da UFSC é divulgado

O motivo do desaparecimento de uma professora da UFSC foi esclarecido pela Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC).  A professora Núbia Saraiva Ferreira estava desaparecida desde sexta-feira (7) e foi localizada na noite do último sábado, dia 8 de julho.

De acordo com a investigação, Núbia Ferreira, de 51 anos, está sofrendo psicologicamente e saiu voluntariamente de sua casa no dia 7 de julho. Ela foi encontrada pela Polícia Militar no Norte da Ilha, em Florianópolis.

Núbia estava emocionalmente abalada e precisou de atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde recebeu os cuidados necessários. Depois, recebeu alta e foi encaminhada para a família.

Colegas de trabalho informaram que a localização foi realizada após buscas pelo carro de Núbia. No entanto, a informação não foi confirmada pelos responsáveis pela investigação.

Outros amigos e colegas, que pediram para não serem identificados, disseram que, nos dias anteriores ao sumiço, a professora já apresentava um comportamento fora do habitual. Uma das entrevistadas disse que agora só espera que ela fique bem logo.

Até o momento, não foram divulgadas outras informações sobre o estado de saúde da docente.

Entenda o caso

Como mencionado anteriormente, no dia 7 de julho, a professora Núbia Saraiva Ferreira foi declarada como desaparecida. Essa informação mobilizou a comunidade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e as redes sociais, com centenas de compartilhamentos de cartazes de busca.

Na tentativa de encontrar a professora, a família e os amigos compartilharam fotos e números de telefone nas redes sociais para auxiliar na busca da Polícia Militar de Santa Catarina.

Núbia nasceu em Porto Alegre (SC), formou-se em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e fez mestrado em Teoria e Análise Linguística na mesma universidade.

Depois, cursou o doutorado na UFSC, onde atualmente trabalha como professora nos cursos de pós-graduação do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas. Ela também é docente do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da Universidade Federal de Santa Catarina.