Especialista indica 3 sinais silenciosos de acumuladores

O transtorno de acumulação é uma condição psiquiátrica que se caracteriza pela extrema dificuldade em se desfazer de objetos, resultando no acúmulo excessivo e tornando os espaços de convivência praticamente inutilizáveis.

Esta condição afeta aproximadamente 2,6% dos adultos, sendo mais comum em pessoas com mais de 60 anos que também lidam com ansiedade e depressão.

O Dr. David Tolin, psicólogo clínico, destaca três maneiras de identificar se você pode ser um acumulador secreto.

Sinais secretos de um acumulador

Anexo estético

Refere-se ao hábito de acumular objetos com base em características específicas, como textura ou cor. Pesquisas indicam que, em pessoas que sofrem desse transtorno, o motivo principal para salvar objetos é evitar o desperdício, em oposição a salvá-los por razões emocionais ou estéticas.

Em casos mais graves, os acumuladores podem chegar a acumular itens bizarros, como fluidos corporais ou restos de animais.

Diante desses comportamentos, o Dr. Tolin sugere que as pessoas questionem a si mesmas de maneira introspectiva.

Sentimentalismo

A associação de objetos a memórias felizes ou pessoas queridas é uma característica comum entre alguns acumuladores, o que torna desafiador se desapegar desses itens.

Estudos destacam que a tendência de atribuir qualidades humanas aos objetos pode contribuir para esse forte apego. Essa prática cria uma conexão emocional na qual a perda do objeto é equiparada à perda de si mesmo ou de uma pessoa significativa.

A atribuição de características humanas aos objetos pode gerar uma ligação profunda, transformando os itens em símbolos de conexão emocional com o passado.

Para esses acumuladores, o ato de se desfazer de objetos pode ser percebido como uma perda de parte de sua identidade ou da presença de entes queridos.

Compreender e abordar esses aspectos emocionais é fundamental para ajudar os acumuladores a lidar de maneira mais saudável com a gestão de suas posses.

Utilidade

Em alguns casos de acumulação, os indivíduos consideram os itens como essenciais, acreditando que eles ou outras pessoas podem precisar deles no futuro.

A reflexão sobre a verdadeira necessidade e utilidade de cada item é fundamental para abordar o padrão de acumulação.

Essa autoavaliação ajuda a discernir entre objetos genuinamente essenciais e aqueles que foram acumulados por motivos mais emocionais ou irracionais.