Acumulador ou colecionador? Veja 12 maneiras de diferenciar os casos

As casas estão ficando cada vez menores no EUA, o que promove o acúmulo de objetos. Como diferenciar um acumulador de alguém que coleciona itens? Veja esses sinais.

Nos Estados Unidos, apesar de a taxa de natalidade estar em queda, o tamanho das casas está se tornando cada vez maior. A mudança parece impedir que as pessoas sejam capazes de guardar todas as suas posses, o que acaba promovendo acúmulos. A procura por casas com grandes closets, por exemplo, tem crescido a cada dia que passa.

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Há também muita gente que transforma quartos em grandes armários ou depósitos para as coisas. De acordo com algumas fontes consultadas, cerca de 10% dos americanos alugam unidades de armazenamento para solucionar o problema de espaço. Então é possível dizer que a linha entre o comportamento de compra saudável e patológico é bem tênue, se levarem em conta esses pontos.

Os psicólogos agora enfrentam a questão de diferenciar os acumuladores dos colecionadores, visto que esse é um problema que acomete cerca de 30% dos adultos. Em Londres, realizaram estudos com alguns diferentes métodos. Foram entrevistados 29 participantes com um Transtorno de Acumulação e outras 20 pessoas que se denominam coletores. Durante a análise, os pesquisadores puderam perceber algumas diferenças entre eles.

Veja 12 maneiras de fazer a diferenciação

1. Seletividade

Foi possível observar que os colecionadores estão focados em um tipo específico de objeto enquanto os acumuladores coletavam e mantinham coisas diferenciadas. Os colecionadores agrupavam seis tipos de objetos à medida em que os outros coletavam em média 15.

2. Planejamento

Aqueles que prezavam por uma coleção pensavam e organizavam cuidadosamente todos os itens. Os acumuladores não planejavam ou arrumavam os objetos. Não importava exatamente onde eles iam parar.

3. Aquisição excessiva

Os acumuladores compram ou guardam o dobro do número de itens que os colecionadores fazem, apesar de ambos estarem lutando contra a aquisição excessiva de objetos e coisas. Contudo foi possível ver que os colecionadores delimitam um espaço para as coleções. Os outros deixam tudo se amontoar por toda a casa durante anos.

4. Desordem

Quem coleciona organiza com cuidado o que foi adquirido, mas os acumuladores não! O que resulta em uma desordem e até mesmo em prejuízo para eles.

5. Angústia

Alguns relataram gostar desse processo de colecionar, buscar e comprar objetos. Outros admitiram sentimentos de aflição e desordem. A única ressalva é que alguns colecionadores também apontaram certa angústia que vem de outras fontes, como a infelicidade do parceiro com quem vivem.

6. Deficiência social

Os acumuladores apresentam muito prejuízo e deficiência social em relação aos colecionadores. Para eles, a perda é pouca. Algo que pode ser observado durante os testes é que os colecionadores eram casados e os acumuladores estavam solteiros.

7. Incapacidade ocupacional

Os colecionadores apresentam um alto nível de comprometimento no trabalho. Os outros não.

8. Motivações para colecionar

Quem acumula é mais propenso a colecionar do que os próprios colecionadores, pois acreditavam que certos itens seriam úteis para o futuro e por causa das compras compulsivas também.

9. Motivações para guardar os objetos

Ambos os grupos têm problema para jogar fora os objetos, mas foi visto que os colecionadores estavam mais dispostos a isso, pois não queriam criar resíduos. Também foi percebido que havia algumas semelhanças nas motivações, como é o caso de achar que o item seria valioso de alguma forma mais à frente ou então que ele fazia parte de sua personalidade ou identidade.

10. Identificação como coletor

Metade dos colecionadores se identificaram como coletores enquanto todos os acumuladores diziam ser coletores.

11. Outras condições psiquiátricas

Nesse caso, embora muito comuns em ambos os grupos, mais acumuladores tinham o Transtorno do Eixo 1 do que os colecionadores.

12. Demografia

Por último, foi observado que quem coleciona é mais educado e mantém casas que são maiores do que as dos acumuladores. As pesquisas passadas descobriram que os acumuladores tendem a ter uma renda mais baixa em comparação aos colecionadores.

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