Especialistas emitem alerta sobre inteligência artificial; ‘risco à humanidade’
Grandes nomes de especialistas da tecnologia pediram a paralisação de seis meses no treinamento profissional de inteligências artificiais.
Com alertas de riscos para a humanidade, um grupo com mais de mil especialistas da tecnologia foram contra o avanço do sistema de inteligência artificial. Foi indicada uma pausa de seis meses nos poderosos sistemas tecnológicos considerados como uma grande ameaça ao futuro dos humanos.
Após o surgimento do ChatGPT, lançado nos últimos meses de 2022, as grandes empresas se mostraram em uma corrida contra o tempo para garantir outras inteligências artificiais tão potentes quanto a criação da OpenAI. Na carta aberta, assinada por grandes nomes, alegaram que a corrida por avanço tecnológico está “fora de controle e segurança”.
Pausa de pesquisas sobre inteligência artificial foi solicitada
O pedido foi feito para estabelecer entre as empresas uma pausa de ao menos seis meses no desenvolvimento de sistemas superiores ao GPT-4. É válido ressaltar que o GPT-4 foi uma versão lançada recentemente do ChatGPT e é o sistema mais poderoso do mundo em atividade.
Caso a pausa não seja respeitada, como afirmou a continuação do texto, os governos precisam intervir e suspender o serviço que está sendo feito. A carta foi emitida pelo instituto Future of Life e conta com a assinatura de Elon Musk, bilionário e grande nome da tecnologia.
Elon Musk foi um dos fundadores da OpenAI, que hoje é a empresa do ChatGPT. Renunciou à sua parte da empresa ainda em 2018, além de disparar muitas críticas à administração da empresa após a sua saída.
O instituto que publicou a carta afirmou que um dos maiores prejuízos à humanidade seria a substituição do trabalho do homem por empregos de automação. Recentemente, sobre o mesmo assunto, o banco de investimentos Goldman Sachs publicou um relatório que abordou a substituição de empregos dos humanos.
No relatório, estimaram que 300 milhões de empregos dos humanos seriam perdidos. Outros especialistas, ao menos por enquanto, não tentam estimar o que a tecnologia no mercado de trabalho poderia ocasionar.
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