Esquentar comida no micro-ondas em potes de plástico pode fazer mal à saúde, dizem estudos
Você tem o hábito de esquentar alimentos no micro-ondas usando potes de plástico? Se sim, cuidado, pois isso pode ser prejudicial à sua saúde.
A conveniência moderna nos trouxe muitos avanços tecnológicos, e um dos mais comuns é o uso do micro-ondas para aquecer nossas refeições de maneira rápida.
No entanto, recentes descobertas científicas destacaram uma preocupação crescente sobre os riscos potenciais associados ao aquecimento de alimentos em potes de plástico no micro-ondas.
Estudos alertam que, quando o plástico é exposto ao calor do micro-ondas, especialmente em altas temperaturas, ele pode liberar uma variedade de substâncias químicas nocivas para os alimentos e para o ambiente.
Pote de plástico pode ir ao micro-ondas?
(Imagem: divulgação)
Uma das substâncias mais discutidas é o bisfenol A (BPA), um composto químico presente em muitos tipos de plástico.
O BPA é conhecido por ser um disruptor endócrino, o que significa que ele pode interferir no equilíbrio hormonal do corpo humano.
Isso levanta preocupações sobre possíveis impactos na saúde, incluindo o sistema reprodutivo, desenvolvimento fetal e até mesmo riscos de câncer.
Em um estudo minucioso, conduzido sob condições específicas, os efeitos do aquecimento de líquidos em recipientes de plástico no micro-ondas foram investigados.
Após um período de três minutos de aquecimento em um micro-ondas de 1.000 watts, uma variedade de líquidos foi submetida a análises precisas.
O objetivo era detectar a presença de microplásticos, que têm um diâmetro de pelo menos um milésimo de milímetro, e nanopartículas de plástico, ainda menores.
Os resultados revelaram que aquecer água ou produtos lácteos em recipientes feitos de polipropileno ou polietileno provavelmente resulta na liberação das concentrações relativas mais altas de plástico.
Essas partículas plásticas, que são infinitamente pequenas, têm o potencial de serem liberadas no líquido quando expostas ao calor do micro-ondas.
Apesar disso, o impacto das partículas plásticas microscópicas em nosso organismo permanece em grande parte não esclarecido.
Embora pesquisas tenham indicado que essas partículas podem apresentar um potencial de risco para o sistema intestinal e para processos biológicos vitais, ainda existe um cenário de incerteza.
Os cientistas continuam a enfrentar perguntas significativas em relação a esses efeitos e seus mecanismos subjacentes.
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