Essas palavras podem parecer palavrões, mas não são
Veja alguns exemplos de palavras estranhas na língua portuguesa que podem te enganar por parecerem palavrões.
Você já se deparou com alguma palavra desconhecida em um livro e a relacionou com uma palavra chula? Isso costuma acontecer em diversos idiomas, e no português não seria diferente. Na língua portuguesa existem várias palavras que parecem palavrões, que acabam enganando muita gente que entende errado uma afirmação ou frase. Porém, para que você não se assuste mais, escolhemos aqui algumas palavras que amedrontam, mas que são inofensivas.
Leia mais: Confira algumas palavras estranhas e seus significados no dicionário.
Palavras que parecem palavrões
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Cagaço
Nada de achar que se trata de uma palavra coloquial ou que só anda em “bocas sujas”, visto que cagaço significa um medo extremo, segundo o dicionário. Assim, é possível realizar afirmações como “Aquela rua é tão escura que me dá um cagaço”, e isso irá significar apenas que você tem muito medo de fazer tal trajeto. Portanto, trata-se de uma expressão legítima de nosso idioma.
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Imputar
Talvez, ao ler essa palavra em algum lugar, você logo imagine que se trata de um xingamento ou um derivado de certo palavrão. Entretanto, imputar é uma palavra da língua portuguesa que é, inclusive, muito presente no ambiente jurídico. Afinal, ela significa “responsabilizar” num sentido de culpar, entregar condenação ou criminalizar. Por isso, pode-se usá-la no momento da condenação de um réu.
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Viador
Algumas pessoas sequer ouviram essa palavra antes, mas logo a relacionam com um palavrão. Todavia, o sentido original dessa palavra quer dizer “viajante”, no sentido daquele que é errante, um andarilho sem destino. Além disso, é possível que seja usada para indicar o comissário da rainha, um oficial da monarquia. Contudo, em nenhum sentido esse é um palavrão.
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Putativo
Por fim, temos mais uma palavra que parece um palavrão, mas que é relativamente comum no meio jurídico. No caso, putativo significa aquilo que se suspeita, a hipótese que se coloca sobre alguém. Ao mesmo tempo, pode indicar algo ilegítimo que é considerado legítimo por ter sido feito de boa-fé ou por ignorância. Por exemplo, um “casamento” em que não existe nenhum tipo de vínculo oficial, ou até mesmo um governo autoritário que não se elegeu pelos trâmites políticos daquele país. Em ambos os casos, trata-se de situações putativas.
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