Estou velho demais para construir músculos? O que a ciência diz sobre isso?
À medida que envelhecemos, começamos a perder peso de forma progressiva, e isso pode ser bem perigoso.
De certa forma, a maioria das pessoas enxerga a musculação como uma atividade praticamente exclusiva para jovens e unicamente para fins estéticos. Assim, é comum que pessoas mais velhas se perguntem: será que estou velho demais para fazer musculação? Para responder a essa pergunta, é preciso entender o que é a sarcopenia.
A sarcopenia e a necessidade da musculação
Não, fazer musculação não é apenas a garantia de uma estética mais agradável para jovens. Na verdade, é uma maneira de garantir massa muscular, que é muito importante para a nossa mobilidade física.
Ademais, a musculação contribui para evitar dores musculares, doenças crônicas, risco de fratura e muitos outros problemas que podem se intensificar com a idade.
É preciso considerar a sarcopenia. Essa consiste no processo natural de perda de massa muscular ao longo dos anos e se intensifica enquanto entramos na terceira idade. Assim, pessoas idosas passam por um processo de perda muito grande de massa muscular, que aumenta as dores e os riscos de fraturas.
Portanto, a recomendação dos médicos e especialistas é a musculação ao longo da vida para criar uma reserva substancial de massa muscular.
É fundamental que esse processo de musculação siga durante a terceira idade. Inclusive, caso não houve musculação prévia quando mais jovem, uma pessoa mais velha pode e deve começar a praticar na terceira idade.
Perda de peso e exercícios físicos
Algumas pessoas ficam em dúvida quanto ao processo de musculação quando recebem do médico a prescrição para perder peso. Afinal, a musculação irá atrapalhar a redução do peso?
De forma alguma, uma vez que exercícios aeróbicos e a musculação se complementam. Inclusive, é preciso manter a musculação durante a perda de peso para não influenciar em perda de massa muscular.
Dito isso, a recomendação é que pessoas mais velhas mantenham uma rotina de musculação que não precisa ser intensa. Pelo contrário, não há nada de errado em desenvolver uma rotina que envolva pesos menores e num ritmo menos intenso que os jovens. O importante é ser constante.
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