Estudo do Google mostra comportamento preocupante da Geração Z
Dados foram divulgados pela Jigsaw, uma empresa subsidiária da gigante norte-americana.
A Jigsaw, empresa subsidiária do Google, realizou um estudo recentemente sobre o comportamento da Geração Z (jovens nascidos entre 1996 e 2012), conhecida pela exposição maior à tecnologia.
Na oportunidade, o levantamento analisou o comportamento dos jovens diante das informações que recebem nas redes sociais. Além disso, mostrou como eles buscam o que realmente lhes é útil nas redes sociais.
O resultado é alarmante em alguns aspectos, por conta da superficialidade com que esses jovens tratam as informações.
Como a Geração Z escolhe o que é útil?
Segundo a pesquisa recente, as gerações mais velhas buscam diversas fontes para confirmar uma determinada informação útil, enquanto a Geração Z tende a ser mais rasa nesse aspecto.
O levantamento da subsidiária do Google mostra que os jovens têm o hábito de lerem somente as manchetes das notícias.
Em seguida, em vez de verificar o conteúdo completo, consultam os comentários, onde buscam saber o que os outros internautas estão falando sobre o assunto. Assim, ‘decidem’ o que querem e lhes convêm acreditar.
A empresa do Google detectou ainda que esses jovens valorizam mais as informações passadas por seus influenciadores digitais preferidos. Desse modo, o termo ‘influenciador’ faz ainda mais sentido para a Geração Z.
Quando encontram artigos informativos com teor mais longo, preferem evitar, assim priorizam o imediatismo das informações repassadas pelos ‘influencers’.
Jovens optam pelas redes sociais
No levantamento, os pesquisadores notaram que os jovens buscam informações nos buscadores das redes sociais, o que pode gerar algoritmos que filtram apenas o que lhes interessa.
Consequentemente, acreditam mais no que veem frequentemente nas redes sociais do que nas notícias de portais sérios de informações.
Também desconfiam das páginas que pedem assinaturas do público e consideram como clickbait (caçadores de cliques).
Segundo Beth Goldberg, chefe de pesquisa da Jigsaw, isso tudo não significa que esses jovens não sejam inteligentes ou que não tenham capacidade de absorver boas informações.
Na verdade, eles sabem onde buscar, mas não querem e optam pelo que é mais fácil e simples no dia a dia.
Segundo a especialista, a Geração Z, quando busca uma determinada dieta ou método de bem-estar, usa a própria experiência corporal para chegar a uma conclusão e passam a acreditar mais nessa vivência individual que em algo feito em um grupo maior, como ocorre em pesquisas.
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