Cientistas expõem detalhes sobre a próxima extinção em massa no Planeta Terra

Ao longo das últimas eras, o Planeta Terra enfrentou diversos eventos catastróficos que culminaram em grandes extinções. Essa realidade deve voltar a acontecer, segundo os cientistas, mas com outras características. Inclusive, um novo estudo recente demonstra algumas características da próxima extinção em massa.

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Entenda como ocorreram as extinções anteriores

Os estudos da Geologia, Biologia e Arqueologia apontam para algumas causas das extinções anteriores. Entre elas, estão a mudança climática, a erupção de vulcões, chuvas de meteoros, grandes secas e demais catástrofes ambientais.

Já para a próxima extinção, os cientistas concordam que o fator climático será a principal causa. Afinal, todos nós sabemos que a Terra passa por um processo de aquecimento decorrente, principalmente, da queima de combustíveis fósseis que culminam na emissão de gás carbono.

Segundo a maioria dos estudos recentes, a quantidade de gás carbono emitida provoca um rápido aquecimento do Planeta Terra. Inclusive, estudos mais pessimistas apontam que mesmo que hajam reversões na emissão desse gás, o aquecimento já é relativamente irreversível.

Entretanto, esse novo estudo da Universidade de Tohoku, no Japão, aponta que a próxima extinção será diferente das previsões feitas até agora. Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram justamente as extinções anteriores.

Nova Extinção não deverá ser tão “dramática”

Segundo o estudo que saiu na Revista Biogeosciences, as extinções por mudança climática já aconteceram anteriormente. No caso, elas aconteceram tanto quando as temperaturas caíram como quando elas aumentaram.

No entanto, o estudo demonstra que nos casos de baixa de temperatura, foi necessário cair 7 °C para que houvesse uma extinção. Ao passo que, no caso de aumento das temperaturas, foi necessário 9 °C.

Com isso, é possível dizer que a próxima extinção em massa não atingirá a magnitude das anteriores. Isso porque as previsões mais dramáticas apontam para aumentos de até 5 °C por conta do uso de combustíveis fósseis.

No entanto, os cientistas não usam essa informação para relativizar a crise climática, pois esse aumento é o suficiente para eliminar a humanidade. No caso, o estudo aponta que a rapidez com que essas mudanças acontecem será mais letal que a temperatura em si.