Estudo faz relação de melhoria do Alzheimer com o colesterol “bom” (HDL)
Confira agora mais informações do estudo publicado na revista Alzheimer's & Dementia.
A comunidade científica já afirmou que níveis elevados de açúcar no sangue e colesterol em pessoas com mais de 35 anos podem estar ligados à doença de Alzheimer no futuro. No entanto, de acordo com um estudo publicado na revista Alzheimer’s & Dementia, o colesterol “bom” (HDL) pode ajudar a proteger contra a doença. Venha conferir mais sobre essa pesquisa.
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Primeiro, entenda qual a condição de Alzheimer
A doença de Alzheimer causa problemas de memória, pensamento e comportamento. Essa doença é a mais comum de demência, além de ser um termo geral usado para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não funciona mais da melhor forma.
Colesterol HDL
O colesterol HDL é bem conhecido por seu papel de atuar diretamente no processo de eliminação de gordura do nosso organismo. Assim, direciona as moléculas de dentro dos vasos para o fígado, onde são devidamente metabolizadas e eliminadas.
Ele também é responsável por prevenir doenças cardíacas e possui propriedades anticoagulantes, anti-inflamatórias e antioxidantes. Alguns alimentos ricos nesse colesterol, como o abacate, castanhas, amendoim e sardinha podem elevar os níveis de HDL no corpo. Além da atividade física regular, que também pode ajudá-lo a aumentar esses níveis.
Relação entre a doença e o HDL
Para conduzir o estudo, os pesquisadores identificaram, contaram e mediram os níveis de HDL no plasma de 180 adultos saudáveis com idade média de 76 anos. De acordo com o artigo, quanto mais partículas houver, melhor será o desempenho da função cognitiva da pessoa.
O grupo também descobriu que essa associação era mais forte em indivíduos sem comprometimento cognitivo, implicando um papel do colesterol HDL na prevenção da doença de Alzheimer.
A teoria do estudo é que as partículas podem reduzir o risco de doenças alterando a composição das membranas neuronais e afetando as funções vasculares e sensoriais. O estudo, então, concluiu que os níveis de HDL no plasma podem ser usados como biomarcadores para orientar futuros ensaios clínicos na prevenção do Alzheimer.
Além disso, ele também tem o potencial de auxiliar no desenvolvimento de novos agentes terapêuticos. Como resultado, a pesquisa continua e os pesquisadores esperam descobrir novas abordagens para tratar pacientes com o colesterol “bom” (HDL).
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