Estudo revela com qual idade somos mais felizes: veja se você concorda
Estudo de 2023 explora a relação entre idade e felicidade, destacando picos emocionais e fases críticas ao longo da vida.
A felicidade é um conceito complexo e subjetivo, manifestando-se de formas distintas para cada pessoa. Muitas vezes, pequenos gestos podem transformar momentos ordinários em experiências singulares, promovendo satisfação e bem-estar.
Pesquisadores da Alemanha e Suíça, em 2023, liderados por Susanne Bücker, analisaram os dados de mais de 460 mil pessoas de diversas partes do mundo.
Publicado no periódico científico Psychological Bulletin, o foco principal do estudo estava nos componentes do bem-estar subjetivo, como a satisfação com a vida e os estados emocionais.
Bücker explicou que a satisfação com a vida e estados emocionais negativos mostraram tendências elevadas em várias fases da vida, o que evidencia que a felicidade flutua ao longo do tempo.
Segundo pesquisa, felicidade oscila bastante conforme diferentes períodos da vida – Imagem: reprodução
Componentes emocionais em diferentes fases da vida
A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve esse sentimento como um bem-estar físico, social e mental. Porém, isso costuma ser variável conforme as condições materiais dos indivíduos.
Pessoas com mais poder aquisitivo, por exemplo, tendem a ter menos problemas financeiros e mais acesso à cultura, saúde, moradia, educação e alimentação de qualidade, o que reduz o estresse e aumenta o bem-estar existencial.
Infância e juventude
Na infância, entre nove e 16 anos, a felicidade começa a diminuir devido às mudanças corporais e sociais.
Período marcado por intensas transformações, a puberdade intensifica as emoções, transformando pequenos problemas em grandes fontes de estresse.
Idade adulta e a terceira idade
A satisfação retorna na juventude adulta, mas de modo mais intermitente do que antes dos nove anos.
Já na idade adulta tardia, conflitos internos e saudosismo predominam. O bem-estar subjetivo tende a piorar, influenciado por declínios físicos e perda de contatos sociais.
O auge da felicidade
A pesquisa destaca que, aos 70 anos, os estados emocionais negativos diminuem, atingindo um pico de bem-estar.
No entanto, após essa idade, observa-se um aumento nos componentes negativos até os 96 anos. A individualidade é um fator crucial nessa análise.
Ainda que a pesquisa abranja uma amostra significativa, não oferece certezas para todos. A satisfação também está ligada a fatores como bem-estar financeiro e socialização.
Portanto, o estudo propõe mais parâmetros aproximados para a análise da felicidade em vez de regras definitivas.
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