Ex-funcionária da Meta diz que recebeu aviso de demissão às 4h da manhã

Às 4h da manhã, antes de enfrentar um novo dia de trabalho, a ex-funcionária da Meta foi uma das 10 mil pessoas demitidas em janeiro.

Em janeiro deste ano, a Meta anunciou que iria demitir cerca de 10 mil funcionários mesmo tendo demitido 11 mil em 2022. A empresa, que controla o Instagram, o Facebook e o WhatsApp, tendo Mark Zuckerberg como CEO, informou que a empresa “contratou demais” durante a pandemia de Covid-19 e agora tenta sobreviver à queda.

As condições econômicas têm afetado diversos setores, inclusive o tecnológico. As empresas puderam participar de um “boom” durante o afastamento social, mas agora precisa lidar com a queda de acessos e com o excesso de funcionários, precisando fazer cortes para lidar com os gastos e o baixo retorno – claro, “baixo” comparado ao período pandêmico.

Desde que a Meta anunciou as demissões em massa, muitos funcionários têm se manifestado para relatar como foram as demissões. Um desses trabalhadores foi dispensado durante as primeiras horas do dia, quando ainda estava dormindo, às 4h da manhã.

Funcionária da Meta foi demitida às 4h da manhã

Uma funcionária demitida, Chell Sterioff, indicou que trabalhava na empresa desde maio de 2021 e não residia nos Estados Unidos. Sterioff dormia tranquilamente enquanto recebeu o e-mail da empresa, às 4h da manhã, informando que aquele seria seu último dia de trabalho. Ela informou que trabalhou por mais de 10 anos para a Microsoft antes de ir trabalhar na Meta.

Ela contou a experiência no LinkedIn, demonstrando que está disponível novamente para o mercado de trabalho. Agradeceu pela oportunidade de trabalhar na empresa de Zuckerberg e afirmou que foi uma grade mudança em sua vida. Antes da própria demissão, na primeira remessa das dispensas, ela indicou que estava triste por ver amigos perderem o emprego, dizendo que eram dias difíceis.

Polêmica envolve Zuckerberg

Enquanto a Meta dispara demissões na empresa, o CEO entrou em uma polêmica que deixou funcionários e ex-funcionários em alerta. O relatório do Business Insider informou que uma declaração recente da Meta informava um gasto de quase US$ 2,3 milhões em 2022 com viagens de jatinho particular de Zuckerberg.

Em outra declaração, o documento revelou que foram gastos US$ 27,1 milhões em 2022 para outras despesas do CEO. A divulgação causou certo desconforto para o público, embora tenham permanecido inertes sobre a divulgação.

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