Ex-presidente da Caixa está sendo acusado por assédio sexual e moral
Pedro Guimarães se manifestou em suas redes sociais publicando uma carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro, onde alega ser inocente das acusações.
Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, está sendo acusado de assédio sexual e moral. Assim, o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação para apurar os fatos em relação a seus antigos funcionários. Segundo Lucas Furtado, subprocurador do Ministério Público junto ao TCU, em representação escrita, ele justifica a decisão dizendo que uma conduta dessas pode “colocar em jogo” os valores morais das instituições.
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O Ministério Público Federal preserva a identidade das vítimas, que relataram propostas inadequadas, episódios de abuso moral e que, em algumas situações, foram recebidas por Guimarães com roupas inadequadas durante viagens. Houve até casos de toques físicos em suas partes íntimas. Uma funcionária, sob a condição de anonimato, afirmou que, durante uma viagem de negócios, o ex-presidente teria dito “e se o presidente quiser transar com você?” enquanto se exibia na sauna do hotel.
A Caixa divulgou uma nota de repúdio a qualquer tipo de violência, assédio e discriminação por parte da instituição. Declara ainda estar investigando o caso junto à Corregedoria deste maio de 2022, quando os denunciantes fizeram contato. A instituição também destaca que há um canal de denúncias para todo e qualquer colaborador expor atos ilícitos dentro da empresa.
O ex-presidente confirmou sua demissão do cargo, dando lugar à atual presidente, Daniela Marques Consentino. No mesmo dia, Guimarães se manifestou em suas redes sociais, publicando uma carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro, onde alega ser inocente das acusações.
“… sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações. As acusações noticiadas não são verdadeiras (…) não refletem a minha postura profissional e nem pessoal”, disse.
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