Existem profissões prejudiciais ao cérebro, de acordo com pesquisa

Saiba quais ocupações são essas e o que fazer a respeito, caso a sua seja uma delas.

Com o avanço das pesquisas científicas, a saúde do cérebro tem ganhado um foco cada vez maior, seja na prevenção de doenças neurodegenerativas, seja na busca por hábitos que promovam o bem-estar mental.

A mente humana, com sua complexidade, é suscetível a diversos fatores que podem tanto melhorar quanto comprometer seu funcionamento.

Nesse cenário, uma pesquisa recentemente divulgada trouxe uma constatação alarmante: algumas profissões podem ser prejudiciais ao cérebro.

O estudo, intitulado HUNT4 70+, revelou uma ligação direta entre o tipo de atividade profissional exercida ao longo da vida e a saúde cognitiva na terceira idade.

Essa descoberta levanta importantes questões sobre como as escolhas profissionais podem impactar a longevidade cognitiva e a qualidade de vida dos idosos.

Sua profissão pode moldar sua saúde mental

Quanto a sua profissão exige do seu cérebro? – Imagem: reprodução

O estudo envolveu um grupo significativo de 7.003 pessoas, com idades variando entre 69 e 104 anos, cuja trajetória profissional foi minuciosamente investigada.

Os pesquisadores organizaram os participantes em quatro grupos, classificados conforme o nível de exigência cognitiva de suas ocupações ao longo da vida.

Tais classificações iam desde profissões que exigem um alto nível de raciocínio e tomada de decisões complexas até aquelas com rotinas mais repetitivas e menor exigência cognitiva.

A análise dos dados revelou que indivíduos que passaram a maior parte de suas vidas em profissões de baixa exigência cognitiva apresentaram mais propensão a desenvolver demência após os 70 anos.

Em contrapartida, aqueles que se dedicaram a ocupações mais desafiadoras cognitivamente apresentaram menor risco de doenças neurodegenerativas.

Portanto, esses achados sugerem que, assim como exercícios físicos mantêm o corpo em forma, atividades mentais desafiadoras conseguem proteger o cérebro contra o declínio cognitivo.

É fundamental exercitar o cérebro

Estima-se que, apenas nos Estados Unidos, cerca de 6,9 milhões de idosos sofram de algum tipo de doença neurodegenerativa.

Para reverter tal tendência, os autores da HUNT4 70+ recomendam que, entre os 30 e 60 anos, as pessoas busquem atividades que “exercitem o cérebro”.

Práticas como a leitura constante, a resolução de quebra-cabeças, o aprendizado de novas habilidades e a socialização são formas eficazes de manter o cérebro ativo e saudável ao longo da vida.

Como de costume, aqui no Escola Educação sempre postamos dicas de como melhorar a saúde mental, investindo em uma ativação cerebral contínua.

Veja dois bons exemplos neste artigo sobre uma prática para ativar o cérebro e este que aborda hábitos que aumentam a inteligência.

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