Extinção de grandes animais há 50 mil anos tem causa revelada

Estudo é feito por cientistas de universidade na Dinamarca, que já chegaram a algumas conclusões intrigantes.

Grandes animais foram extintos há mais de 50 mil anos, e isso tem gerado muitas dúvidas no meio científico, que nos últimos anos vem buscando explicações para o fenômeno.

44 espécies dos chamados mega-herbívoros foram extintos do planeta Terra, sem deixarem vestígios do que teria acontecido.

Entre os animais estão a preguiça-gigante e o mamute peludo, estudados pelos especialistas apenas através dos fósseis encontrados em algumas partes do mundo.

O assunto sobre a extinção dos grandes animais sempre foi envolto de mistério. Em muitos casos, os cientistas apontaram que eventos climáticos extremos, como o período glacial, teriam sido responsáveis por exterminar tais seres.

Durante a era glacial, a temperatura da Terra despencou e muitas espécies animais e vegetais foram definitivamente extintas.

Qual a causa da extinção dos animais gigantes?

Grande animais extintos há 50 mil anos; cientistas encontram resposta

Extinção de grandes animais coloca dúvidas nos cientistas – Imagem: Pixabay/Reprodução

No entanto, pesquisas recentes apontam para outros caminhos que levaram os animais gigantes à extinção. Trata-se do mesmo motivo pelo qual os animais de hoje correm esse risco: a ação humana. Na época, os humanos ainda como caçadores-coletores tiveram impacto direto na dizimação dos animais.

Os cientistas chegaram a essa conclusão após análise de amostras de DNA preservadas, além de evidências arqueológicas.

Naquele tempo, o homem já caçava pela sobrevivência e, como não havia nenhum tipo de controle ou regulamentação, ele causou a extinção desses animais gigantes. Apesar do tamanho, a maioria deles não representava perigo para o ser humano.

Os pesquisadores têm entendido que o ser humano foi a mola propulsora para o fim das espécies, embora a ação climática também tenha contribuído. Porém, os estudos ainda não são conclusivos e novas teorias podem surgir.

Perda única em 66 milhões de anos

Jens-Christian Svenning, que investiga paleoecologia e biodiversidade na Universidade de Aarhus, na Dinamarca, acredita na hipótese da ação humana, porque, em 66 milhões de anos, essa extinção de 50 mil anos atrás foi única na história. Segundo ele, nem mesmo as alterações climáticas anteriores geraram impactos tão significativos.

Atualmente, uma equipe composta por sete pesquisadores trabalha no estudo sobre a extinção dos animais gigantes. Esse estudo foi publicado na revista Cambridge Prisms: Extinction e é tido como um importante registro arqueológico.

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