“Falta dois dias” ou “Faltam dois dias”? O português correto pode te surpreender

A Língua Portuguesa é um desafio constante para muitos falantes, especialmente quando o assunto é concordância verbal. Questões surgem, sobretudo em frases de ordem indireta, onde erros se tornam mais frequentes.

Um exemplo recorrente é o uso do verbo “faltar” e suas flexões. No Brasil, o uso incorreto de “falta” e “faltam” pode gerar confusão.

Ambas as formas são corretas, mas seu uso depende do contexto. A compreensão da concordância verbal é essencial para evitar equívocos na comunicação cotidiana.

Para escolher qual das formas utilizar, é importante entender com quem o verbo está concordando. No caso do verbo “faltar”, identificar o sujeito gramatical da oração é crucial para o uso adequado da forma verbal.

Diferença entre ‘falta’ e ‘faltam’

A distinção entre “falta” e “faltam” baseia-se no sujeito da oração. O verbo “faltar” é pessoal, significando que sua concordância está ligada ao sujeito gramatical.

Quando usamos “falta”, referimo-nos à terceira pessoa do singular. Por outro lado, “faltam” indica a terceira pessoa do plural.

Quando usar ‘falta’?

Utilizamos “falta” quando o sujeito está no singular. Por exemplo, “falta um dia” ou “falta um documento”. Nessas frases, o sujeito é singular, justificando a utilização da forma singular do verbo.

Quando usar ‘faltam’?

“Faltam” é aplicado quando o sujeito é plural. Na expressão “faltam 10 dias”, o sujeito “10 dias” está no plural, exigindo a forma plural do verbo.

Em situações de ordem indireta, é comum ocorrer confusão, mas a ordem direta clarifica o sujeito. Por exemplo, “dez dias faltam”.

Exemplos práticos

• Faltam cadeiras na sala para todos os participantes;
• Faltam dez dias para a festa;
• Faltam documentos para concluir o processo.
• Falta um documento importante para finalizar o cadastro;
• Falta luz no bairro desde ontem;
• Falta disciplina para se dar bem nos estudos.

Compreender as regras de concordância verbal pode evitar erros comuns e melhorar a comunicação. Entender essas nuances é essencial para o uso eficaz da língua portuguesa.

No caso de dúvidas, sempre identifique o sujeito da oração para aplicar corretamente a forma verbal.